Última atualização 18/03/2022 | 13:42
Nesta sexta-feira (18), diversos eventos foram organizados na Rússia para a comemoração dos oito anos da reintegração da península da Crimeia à Federação da Rússia, que voltou a integrar o país em 2014. A região começou a fazer parte do País continental após votos de residentes da península que antes pertencia a Ucrânia, país vizinho e atual ponto de ataque dos russos.
Ao discursar no concerto em homenagem a data, o presidente russo, Vladimir Putin, ressaltou que a Rússia fez muito para desenvolver a Crimeia e Sevastopol, tendo sido necessário retira-las ”do estado lamentável” de quando faziam parte da Ucrânia.
“Crimenianos e Sebastopol fizeram a coisa certa quando colocaram uma barreira dura no caminho de neonazistas e nacionalistas extremistas. Porque o que aconteceu em outros territórios e ainda está acontecendo é a melhor confirmação disso”, afirmou o presidente russo.
Segundo Putin, o mesmo que aconteceu na Crimeia em 2014 se repete na região de Donbass, no leste ucraniano. Por isso, o presidente enalteceu o que ele chama de ”operação especial” na Ucrânia e reafirmou que ”o genocídio” provocado pelo governo de Volodymyr Zelensky na região de Donbass é ”o principal motivo” dos ataques ao país.
“Assim como no Donbas, houve bombardeios. Eles foram vítimas de ataques aéreos. É isso o que nós chamamos de genocídio. Essa foi a principal motivação da operação que começamos em Donbas.” falou. “Nunca tivemos tamanha força”, completou.