Última atualização 21/09/2022 | 08:49
À medida que a Guerra da Ucrânia se arrasta, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma mobilização parcial da população para lutar no confronto. Nesta quarta-feira, 21, o líder realizou um pronunciamento, afirmando que convocará cerca de 300 mil cidadãos para participar das batalhas. Essa parcela da população consiste em reservistas, sobretudo os com experiência nas Forças Armadas.
A convocação de Putin
Enquanto acontece a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), com quase 200 governantes de todo mundo debatendo temas como a própria Guerra da Ucrânia, Putin segue com as suas mobilizações. O Ministério da Defesa e do Estado-Maior da Rússia propôs a convocação de reservistas para o conflito, algo que o presidente do país concedeu.
“Repito, estamos falando apenas de mobilização parcial. Ou seja, apenas os cidadãos que estão na reserva e, sobretudo, aqueles que serviram nas Forças Armadas, têm certas especialidades militares e experiência relevante, estarão sujeitos ao recrutamento”, afirmou Putin, em sua declaração oficial.
Segundo ele, foi assinado um decreto para confirmar a medida, que deve incluir cerca de 300 mil cidadãos, de acordo com o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu. No entanto, estudantes e a maior parte dos reservistas não farão parte da convocação, sendo que Putin e as Forças Armadas da Rússia darão prioridade àqueles com mais experiência.
De acordo com o presidente russo, a medida visa “proteger a pátria, sua soberania e integridade territorial”. Os conflitos da Guerra da Ucrânia se intensificaram em 24 de fevereiro deste ano. Naquela data, a Rússia anunciou uma invasão em larga escala no país vizinho. Desde então, os ataques vêm acontecendo, com respostas em forma de sanções de nações que se opõem ao confronto.