Putin incentiva golpe de estado na Ucrânia durante segundo dia de invasão

As tensões durante o segundo dia de invasão na Ucrânia continuam, principalmente após o presidente russo, Vladimir Putin, ter incentivado na manhã desta sexta-feira (25), que as forças armadas ucranianas tomassem o poder no país. Segundo ele, a Ucrânia atualmente é governada por um “bando de drogados e neonazistas.”

“Tomem o poder. Para mim, será mais simples negociar com vocês”, disse Putin às forças armadas ucranianas em uma declaração transmitida pela TV russa.

No discurso, o presidente russo ainda afirmou que suas tropas não combatem as forças ucranianas, mas “grupos nacionalistas que se comportam como terroristas, utilizando civis como escudos humanos.”

Putin também declarou que está disposto a enviar uma delegação para Minsk, capital de Belarus, para negociar com a o país invadido. O anúncio foi feito pelo seu porta-voz, Dmitri Peskov.

Belarus, já foi, inclusive, a cidade que recebeu anteriormente negociações e acordos de paz entre os dois países. A região também serviu como ponto de partida para tropas russas que entraram na Ucrânia na quinta-feira, com destino a Kiev.

Até agora, o governo russo se negou a dialogar com a Ucrânia, apesar dos apelos que o presidente Volodymyr Zelenski tem feito desde antes do início da invasão.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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