A DE fez uma ação contra uma quadrilha envolvida em tráfico de animais silvestres, sendo resgatados macacos-prego que estavam sendo maltratados e vendidos em Santos (SP), no litoral de São Paulo. Os animais foram encaminhados para atendimento veterinário, enquanto a Polícia Civil segue investigando o caso.
Quatro pessoas foram presas em flagrante pela DE por tráfico de animais silvestres em Santos, após serem flagradas vendendo os macacos-prego em condições de maus-tratos. A ação foi realizada pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santos, após receber uma denúncia anônima.
Durante a investigação, os policiais flagraram os suspeitos retirando os macacos do porta-malas de um carro, onde estavam há horas dentro de uma gaiola, sem acesso à comida, água ou ventilação. A ação criminosa revela um mercado lucrativo, com os macacos-prego podendo atingir valores acima de R$ 5 mil no comércio ilegal.
Os suspeitos presos devem responder pelos crimes de associação criminosa, tráfico de animais silvestres e maus-tratos. A Polícia Civil solicitou a conversão das prisões em flagrante para preventiva, considerando a gravidade do esquema criminoso. Os envolvidos têm idades entre 19 e 71 anos, com passagens anteriores por crimes semelhantes.
O esquema criminoso envolvendo o tráfico de animais silvestres em Santos demonstra a necessidade de combate a esse tipo de crime, que prejudica a fauna e flora local. A atuação da DE foi fundamental para desmantelar a quadrilha e resgatar os animais que estavam sendo explorados de forma cruel. A polícia segue empenhada em combater atividades ilegais que ameacem a biodiversidade da região.
Os macacos resgatados em Santos foram encaminhados para cuidados veterinários, em uma ação que visou garantir o bem-estar desses animais silvestres. As investigações continuam para localizar uma iguana mencionada na denúncia, ampliando o alcance da operação contra o tráfico de animais na região. A DE está atuando de forma rigorosa para coibir esse tipo de crime e responsabilizar os envolvidos na exploração ilegal da fauna brasileira.
