Quadrilha é presa em operação que desmantelou central de banco fraudulenta em sítio no interior de SP

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Quadrilha é presa em operação que fechou falsa central de banco em sítio no interior de SP

Conforme a polícia, a central funcionava em Porangaba (SP). Os presos fingiam
ser funcionários de instituições bancárias para ligar aos clientes e induzi-los
a realizar transferências via Pix.

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) descobriram uma falsa central de banco localizada em um sítio em Porangaba (SP), nesta quinta-feira (6). Ao todo, nove pessoas foram presas.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), entre as pessoas presas em flagrante, sete são homens e duas são mulheres, com idade entre 18 e 38 anos. Outros dois suspeitos conseguiram fugir por uma área de mata.

Os policias apreenderam também três veículos, dez notebooks, doze celulares e diversos fones de ouvido com microfones. A investigação começou após informações de que os criminosos envolvidos com roubo e furto a banco estariam fazendo reuniões em uma chácara no município.

Conforme a polícia, durante a ocorrência, um dos suspeitos atendeu a porta e quando viu os policias, correu para alertar os demais. Os golpistas estavam em ação no momento e os equipamentos ligados, permitindo a identificação de planilhas com nomes e dados pessoais das vítimas, bem como informações sobre as contas bancárias.

Ainda conforme a polícia, os presos fingiam ser funcionários de instituições bancárias para ligar aos clientes e induzi-los a realizar transferências via Pix.

O líder da quadrilha havia sido preso em 2018 em operação da Polícia Federal contra fraudes. Três dos presos nesta quinta-feira (6) também tinham passagens criminais por estelionato, receptação, porte ilegal de arma, corrupção de menores e associação criminosa e uma das mulheres era procurada pela Justiça.

Os suspeitos foram encaminhados à 5ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), do Deic, onde permaneceram presos. O caso foi registrado como estelionato, associação criminosa, localização e apreensão de objeto e veículo e captura de procurado.

Criminosos induziam vítimas a realizar transferência bancária após as ligações dos golpistas se passando por funcionários de banco.

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