Quadrilha especializada em clonagem de carros é presa em Catalão

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO), através do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Catalão, prendeu preventivamente, na manhã desta terça-feira, 30, dois integrantes de uma organização criminosa que atuavam na cidade. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos eram investigados há meses.

Ainda de acordo com a PC, os detidos atuavam em Goiás e no Distrito Federal e faziam parte de um esquema de receptação de veículos furtados e roubados, além de promover a adulteração de sinais identificadores dos veículos e falsificar documentos públicos.

Os dois alvos foram localizados em suas residências. Segundo a Polícia Civil, um dos suspeitos, de 47 anos de idade, é empresário do ramo de peças para veículos e o outro, de 44 anos, possui uma loja de venda de motocicletas em Catalão. Após as formalidades legais, os investigados serão encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário do Distrito Federal.

Foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão nas regiões de Santa Maria e nos municípios de Novo Gama e Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, e na cidade de Catalão.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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