Quadrilha que aplicava golpes com boletos é presa na Grande BH
Grupo fraudava dados de empresas para comprar materiais de construção e outros
produtos sem pagar. A Polícia Civil afirmou que os suspeitos construíram mansões com dinheiro proveniente do crime.
Quatro homens foram presos em Belo Horizonte e Lagoa Santa, na Grande BH,
suspeitos de integrar uma quadrilha que aplicava golpes usando boletos
bancários. Conforme as investigações, o grupo se apropriava de dados de empresas
renomadas da região para realizar compras em nome delas sem efetuar o pagamento dos produtos.
Os criminosos foram localizados em mansões que, segundo as autoridades, foram erguidas com o dinheiro obtido de forma ilícita. O esquema consistia em obter informações de empresas legítimas e se passar por representantes comerciais delas, fazendo pedidos em lojas previamente estabelecidas como parceiras, recebendo as mercadorias antes do vencimento dos boletos e, posteriormente, clonando os dados para evitar pagamentos.
Entre os detidos estão um pedreiro e um construtor. A polícia apurou que a quadrilha atuava há no mínimo seis anos, adquirindo desde materiais de construção até itens de decoração.
Durante as buscas, foram apreendidas latas de tinta, quadros decorativos, cartões bancários e celulares, que serão utilizados para aprofundar as investigações, com foco na identificação dos receptadores das mercadorias. Um dos membros do grupo ainda encontra-se foragido, tendo possivelmente fugido para o estado do Rio de Janeiro. Os presos estão sob custódia e irão responder pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, segundo o delegado Carlos Eduardo Nunes.
Os suspeitos detidos possuem idades entre 34 e 48 anos e já possuíam registros anteriores na polícia. As investigações continuam com o objetivo de elucidar por completo as atividades da quadrilha e identificar todos os envolvidos no esquema criminoso que utilizava boletos fraudulentos para realizar compras de materiais de construção e outros produtos. Se você tiver informações relevantes sobre esse caso, não hesite em entrar em contato com as autoridades competentes.
