Quadrilha que explodia bancos no norte de Goiás é presa

A Polícia Civil, por meio do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB), prendeu um grupo suspeito de uma série de ataques a agências bancárias e empresas de transporte de valores na região norte de Goiás. As prisões fazem parte da operação Proa Norte.

Os crimes ocorreram em 2016 nas cidades de São Miguel do Araguaia, Mara Rosa, Cavalcante e Santa Terezinha de Goiás. Em Campinaçu, os suspeitos são acusados de assaltar um carro forte.

O líder do grupo, Daniel Xavier da Silva, foi preso em João Pessoa, na última quarta-feira (5), com apoio da Polícia Civil da Paraíba. Ele estava em uma praia em frente ao apartamento de luxo onde residia desde o início do mês com a esposa.  Daniel da Silva é seria o responsável por instalar e detonar os explosivos.

A Polícia informou que Wilbon Desidério de Sousa, Welles Desidério de Sousa, Lucas Alcântara Santos de Souza, Azenilto José da Costa, Rafael Marcelo de Souza e Hugo Sérgio Borges, também foram presos acusados de integrarem a quadrilha.

Todos serão indiciados pelos crimes de associação criminosa, latrocínio consumado, latrocínio tentado, roubo majorado pelo emprego de arma, concurso de pessoas e restrição da liberdade. Os homens tiveram prisão preventiva decretada e estão no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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