Quaest: 94% dos brasileiros desaprovam ato golpista de 8 de janeiro

OQuaest: 94% dos brasileiros desaprova ato golpista de 8 de janeiro

Quaest: 94% dos brasileiros desaprovam ato golpista de 8 de janeiro

Nesta quarta-feira, 15, a Quaest divulgou uma pesquisa sobre a percepção dos brasileiros em relação aos ataques criminosos contra a sede dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano. Segundo o relatório, 94% desaprovam os atos e 4% disseram ter aprovado o ataque. 

Foi também questionado ao público se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve influência nas invasões. De acordo com a pesquisa, 50% acham que sim, enquanto 38% discordam da afirmação. Já 10% não souberam responder. 

Outra questão apurada foi se o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu fortalecido ou não após os ataques. 72% das pessoas entendem que Lula saiu mais forte, enquanto 14% entendem que Lula saiu mais fraco. Em relação ao meio termo, 6% das pessoas informaram que Lula não saiu nem mais forte, nem mais fraco. Outros 8% não souberam ou não quiseram responder. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 13 de fevereiro. Foram ouvidas 2.016 pessoas em todo o país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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