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Quaest/Genial: Lula tem crescimento entre pretos, mas ‘sofre’ com evangélicos

Última atualização 17/01/2024 | 12:42

O trabalho do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, teve aumento na aprovação por pessoas pretas, segundo dados do último levantamento da Quaest/Genial Investimentos, de 60%, em outubro, para 63%, em dezembro. Entretanto, entre pessoas evangélicas, foi a desaprovação que aumentou, de 52% para 56%, no mesmo período.

A aprovação do trabalho do atual presidente pela comunidade evangélica no Brasil só teve uma porcentagem maior do que a desaprovação no levantamento realizado em agosto do ano passado. Na época, a pesquisa do Quaest/Genial apontou que 50% dos evangélicos aprovavam o trabalho de Lula contra 46% que desaprovam. Nesse mesmo mês, foi observado o maior nível de aprovação entre a população preta, atingindo o recorde de 70%.

Mais detalhes da pesquisa

Apesar disso, no âmbito geral, a aprovação do trabalho do atual presidente se manteve estável entre outubro e dezembro, de acordo com os dados da Quaest/Genial. Apenas a desaprovação que cresceu, pouco, de 42% para 43%. No Centro-Oeste e Norte, tanto a aprovação quanto a desaprovação aumentaram, o primeiro de 50% para 51% e o segundo, de 46% para 47%. 

Por gênero, a aprovação do trabalho de Lula em seu terceiro mandato continua maior entre elas, 55% contra 52% entre os homens, mesmo a desaprovação das mulheres aumentando em 1% entre outubro e dezembro. Por faixa etária, a aprovação permanece maior entre as pessoas com 60 anos ou mais, sendo 63%, e caiu entre os jovens de 16 a 34 anos, de 52% para 50%. 

O levantamento aponta, ainda, que a aprovação do trabalho de Lula permanece mais baixa entre os mais escolarizados. Apenas 43% dos mais escolarizados aprovam, contra 55% que desaprovam. Entre pessoas que possuem nível de escolaridade até o Ensino Fundamental, a aprovação chega a 65%, segundo maior nível de aprovação entre os menos escolarizados. O maior foi registrado em agosto, em 67%. 

Os níveis de aprovação e desaprovação por faixa de renda familiar seguem próximos aos níveis observados por escolaridade. Assim, 64% das pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos aprovam o trabalho do presidente no Palácio da Alvorada.

A aprovação reduz para 52% quando observadas as pessoas com renda familiar que varia entre dois a cinco salários mínimos. Já entre aqueles cuja renda familiar ultrapassa os cinco salários mínimos, a desaprovação é maior, 55% contra 41% de aprovação.

Os dados foram obtidos por meio de 2.012 entrevistas presenciais realizadas entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2023, em 120 municípios sorteados por probabilidade proporcional ao tamanho.