Quaest: Lula tem 45% no 1º turno e lidera todos os cenários de 2º turno

Uma pesquisa realizada pela Genial Investimentos e Quaest Consultoria, divulgada nesta quarta (12), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando a corrida à Presidência e venceria em todos os cenários de segundo turno simulado.

Na pesquisa, o primeiro turno aparece com Lula na frente com 45% das intenções de voto, seguindo pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 23%, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) com 9%, o ex-governador Ciro Gomes (PDT) com 3% e a senadora Simone Tebet (MDB), com 1%. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e Luiz Felipe D´Ávila (Novo) não pontuaram. Brancos e nulos são 8% e indecisos somam 4%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

A soma de todos os adversários contra o petista é de 41%, o que deixaria no limite da margem de erro de uma possível vitória no primeiro turno – Lula teria entre 47% e 43% das intenções de voto, e os adversários somados, de 43% a 39%.

Veja abaixo o cenário de 1º turno testado:

  • Lula (PT): 45%
  • Jair Bolsonaro (PL): 23%
  • Sergio Moro (Podemos): 9%
  • Ciro Gomes (PDT): 5%
  • João Doria (PSDB): 3%
  • Simone Tebet (MDB): 1%
  • Rodrigo Pacheco (PSD): 0%
  • Luiz Felipe D’Ávila (Novo): 0%
  • Branco/nulo/não vai votar: 8%
  • Indecisos: 4%

Segundo turno

Já no segunda turno, Lula também venceria todos os candidatos. Em todos os cenários testados, o petista tem vantagem de pelo menos 20 pontos percentuais. Já Bolsonaro, além de ser derrotado por Lula, também perderia para Moro e Ciro.

Possível cenário para o segundo turno:

  • Lula (54%) x Jair Bolsonaro (30%)
  • Lula (50%) x Sergio Moro (30%)
  • Lula (52%) x Ciro Gomes (21%)
  • Lula (55%) x João Doria (15%)
  • Lula (57%) x Rodrigo Pacheco (14%)
  • Jair Bolsonaro (30%) x Sergio Moro (36%)
  • Jair Bolsonaro (32%) x Ciro (39%)

O levantamento ouviu 2.000 pessoas, entre 16 anos ou mais, nos dias 6 e 9 de janeiro. As entrevistas foram realizadas ”face-a-face”, segundo a Genial Investimentos e a Quaest Consultoria. O índice de confiança, segundo instituto, é de 95%.

Rejeição

A pesquisa também mediu o número de rejeição dos pré-candidatos. Nele, Bolsonaro aparece em primeiro lugar, sendo seguido por Doria e Moro.

  • Bolsonaro: 66%
  • Doria: 60%
  • Moro: 59%
  • Ciro: 58%
  • Lula: 43%
  • Pacheco: 37%
  • D´Ávila: 21%
  • Tebet: 19%

A reprovação de Bolsonaro se manteve estável. Na pesquisa anterior, divulgada em 8 de dezembro, a avaliação negativa do governo apontava para 50% do eleitorado. O número do levantamento de hoje é o mesmo.

A aprovação ficou dentro da margem de erro, passando de 21% para 22%. Os que consideram a gestão Bolsonaro regular passaram de 26% para 25%

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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