A indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do advogado-geral da União, Jorge Messias, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) não garante automaticamente sua posse. O nome de Messias deve passar pela aprovação do Senado. A vaga surgiu com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso, e os dois se reuniram no Palácio da Alvorada. O rito inclui uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, com 27 integrantes, mas todos os 81 senadores podem questionar o indicado. Após a sabatina, a CCJ emite um parecer e o nome é submetido a votação secreta no plenário do Senado, exigindo maioria absoluta. Caso aprovado, Messias terá seu nome publicado no Diário Oficial da União e participará de cerimônia de posse no STF. Das 133 nomeações anteriores para o STF, apenas cinco foram reprovadas pelo Senado, todas em 1894.




