Qual Márcio terá o apoio de Bolsonaro nas eleições municipais de Anápolis? Cândido ou Corrêa?

Não bastasse o embate entre o vice-prefeito de Anápolis, Márcio Cândido (PSD), e o empresário e suplente de deputado federal, Márcio Corrêa (MDB), para que um deles seja escolhido como o candidato do governador Ronaldo Caiado na disputa pela prefeitura daquela cidade, ambos travam outra batalha: buscam o apadrinhamento do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), para que possam ser legitimados como representantes do bolsonarismo durante a campanha.

Conta a favor de Corrêa o apoio declarado à sua pré-candidatura do ex-deputado major Vitor Hugo (PL), que disputou o governo estadual em 2022 e que agora deve concorrer a uma vaga na Câmara de Goiânia. Foi Vitor Hugo que acompanhou o empresário emedebista à Brasília (DF) na última terça-feira, 19/3, onde encontraram-se com Bolsonaro.

Márcio Cândido – que ao que tudo indica deve ser avalizado pelo prefeito Roberto Naves (Republicanos) – também esteve com o ex-presidente nos últimos dias. E, claro, fez a devida divulgação. Filiado ao PSD, que atualmente flerta com o PT anapolino, o vice-prefeito deve migrar para o Partido Liberal, o que, de certa forma, “amarraria” o apoio de Bolsonaro, líder de maior expressão do PL.

Márcio Corrêa também tentou fazer este movimento, de deixar o MDB e ingressar no PL, mas acabou “barrado” graças a uma articulação entre Roberto Naves e o senador Wilder Morais, que preside o Partido Liberal no estado.

O fato é que tanto um Márcio quanto o outro quer ser encarado neste pleito de 2024 como a alternativa bolsonarista à candidatura a prefeito do deputado Antônio Gomide (PT), que lidera as pesquisas. Mais do que isso: para vencer o petista, ambos apostam na maioria dos eleitores de Anápolis que se diz ligada à direita e se autoproclama evangélica e conservadora, entre outros adjetivos intrínsecos aos seguidores de Bolsonaro. E há um certo sentido nisso: nas eleições presidenciais de 2022, o ex-presidente venceu Lula, no primeiro turno, por 70,59% a 29,41%. No segundo turno também foi de “lavada”: 63,03% a 27,88%.

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Rússia reage à ameaça de Trump sobre os Brics e destaca “erosão do dólar”

O governo russo respondeu às recentes declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou impor tarifas de 100% contra os países do bloco Brics caso avancem com a proposta de uma moeda própria para substituir o dólar no comércio internacional. Segundo o Kremlin, a “erosão” da atratividade do dólar está se intensificando.

Dmitry Peskov, porta-voz do governo russo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que o dólar tem perdido apelo como moeda de reserva em várias partes do mundo. “O dólar está se tornando cada vez menos atraente como moeda de reserva para diversos países. Esse é um processo real de erosão, que está se intensificando”, declarou.

A criação de uma moeda alternativa ao dólar é uma das principais pautas em discussão pelos Brics e conta com o apoio do Brasil, que assumirá a presidência rotativa do bloco em 2025. De acordo com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, uma das prioridades do Brasil será implementar um sistema de pagamento próprio para facilitar as transações comerciais entre os membros do grupo.

As declarações de Trump e a resposta da Rússia refletem as tensões crescentes em torno do papel dominante do dólar no comércio global e as estratégias de outros blocos para reduzir a dependência da moeda norte-americana.

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