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“Qualquer tipo de tabagismo é prejudicial à saúde”, alerta SES-GO

Última atualização 31/05/2023 | 11:11

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) faz um alerta no Dia Mundial sem Tabaco: o cigarro eletrônico, novidade que vem se popularizando entre os jovens, é o favorito de 16% da população fumante em Goiás entre 18 e 24 anos.

“Precisamos direcionar o alerta para os jovens e explicar que, por trás da descontração, há um vício perigoso e mortal. Assim evitaremos o aumento do número de novos fumantes”, afirma a superintendentes de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.

O primeiro inquérito de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis por Inquérito Telefônico (Vigitel), mostra que cigarro, álcool e sobrepeso, juntos, aumentam a chance da ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

“O Brasil é referência no combate ao tabagismo, alcançou altos níveis nas medidas de controle do tabaco e agora precisamos adaptar as abordagens para esse público jovem e para esses dispositivos que se apresentam como menos nocivos, mas não são”, ressalta Flúvia.

DIA MUNDIAL SEM TABACO

O levantamento ainda indica que 13,1% da população goiana é fumante – a média nacional é de 9,1%.

“O cigarro eletrônico (vape) contém elementos como a nicotina, que é causadora de efeitos maléficos ao sistema cardiovascular. Outros químicos são inalados pelo fumante de cigarro eletrônico, variando de acordo com a marca utilizada, como solventes químicos, metais pesados e diversas substâncias prejudiciais à saúde,” alerta a coordenadora de Vigilância de Doenças Crônicas e Fatores de Risco da Suvisa/SES-GO, Selma Alves Tavares de Oliveira.

Além do monitoramento de dados que orientam a elaboração de políticas públicas, a Suvisa capacita os fiscais sanitários do estado e dos municípios, que inspecionam produtos vendidos, estabelecimentos e até a publicidade.

Em abril, foi realizada uma capacitação com os fiscais em Goiânia, ministrada por técnicos da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) e Instituto Nacional de Câncer (Inca).