Quanto custa morrer em Goiânia? Veja o preço dos itens de funeral e enterro

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Assim como qualquer outra despesa inevitável da vida, até a morte deveria contar com planejamento. Em Goiânia, isso pode representar um gasto que varia de R$ 1,3 mil a mais de R$ 50 mil. Além da dor da perda, as famílias também precisam lidar com decisões práticas que envolvem documentação, transporte do corpo e definição do local do velório e sepultamento e que podem pesar no bolso. O g1 fez um levantamento para ajudar a ter uma ideia dos gastos para quando for inevitável lidar com tais despesas. Do caixão ao jazigo, passando por taxas de sepultamento e translado, o custo para enterrar um ente querido na capital varia conforme o tipo de serviço, a funerária e o cemitério escolhido. A cidade possui tanto serviços públicos municipais, com preços regulamentados, quanto opções particulares, que podem chegar a valores mais altos. Quanto custa um funeral em Goiânia. De acordo com levantamento da Prefeitura de Goiânia e informações de funerárias locais, o preço de um funeral completo na capital pode variar de R$ 1,3 mil a mais de R$ 50 mil. Os custos dependem de fatores como o tipo de urna, o tempo de velório, o cemitério e os serviços adicionais, como flores, ornamentação e transporte. O atendente funerário André Luiz, da funerária Paz Universal, explica que cada caso é diferente: “O primeiro passo é saber se a família é associada à uma funerária ou não. Se não for, a gente orienta desde o início, pergunta onde a pessoa faleceu e acompanha o processo. Tudo passa pela Central de Óbitos, que autoriza a retirada do corpo e o início do serviço”. Segundo ele, as opções variam muito. “Tem urna de R$ 500 até de R$ 50 mil. Vai da homenagem que a família quer prestar e do que cabe no orçamento. Considerando a tabela oficial, os valores médios de uma urna disponibilizadas pela prefeitura, desde a popular a mais luxuosa, vai de R$ 797,39 a R$27 mil. Além da urna, há taxas adicionais para transporte e sepultamento: remoção para velório por R$ 350,42, cortejo até o cemitério por R$ 443,83, translado de outro município por R$ 1.401,61, taxa de sepultamento (Vale da Paz e Jardim da Saudade) por R$ 226,39, taxa de sepultamento (Parque e Santana) entre R$ 378,38 e R$ 453,79. Com esses valores, o pacote básico que inclui caixão simples, remoção e sepultamento custa entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil. Já um serviço com velório em capela, arranjos florais e urna de categoria intermediária pode ultrapassar R$ 10 mil. Goiânia tem quatro cemitérios municipais: Parque, Santana, Vale da Paz e Jardim da Saudade. Os particulares incluem o Jardim das Palmeiras, o Parque Memorial e o Vale do Cerrado. Os jazigos também representam um custo significativo. Um título de concessão de jazigo pode custar cerca de R$ 10 mil, e a taxa de construção de gaveta chega a R$ 824,79. Para evitar surpresas financeiras, muitas famílias optam por planos funerários, que funcionam como uma espécie de seguro. Em Goiânia, os planos variam de R$ 38 a R$ 100 por mês, e cobrem serviços básicos, como urna, velório, transporte e sepultamento. O associado tem direito ao atendimento completo, sem custo adicional. Quem não é associado precisa escolher a urna e pagar os serviços avulsos. A diferença é grande. Para quem não tem condições de arcar com as despesas, a Prefeitura de Goiânia oferece o auxílio-funeral, concedido pela Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp) em parceria com a Central de Óbitos de Goiânia. A avaliação é feita pela equipe de assistência social, e o sistema da Central de Óbitos indica automaticamente a funerária que fará o atendimento gratuito. O benefício cobre todos os serviços: urna simples, flores, remoção, preparação do corpo, velório e sepultamento em cemitério público. Passo a passo após o falecimento: declaração de óbito emitida pelo hospital, IML ou Serviço de Verificação de Óbito (SVO), Central de Óbitos, autorização da funerária, escolha da funerária, definição dos serviços. André reforça ainda que todo o processo é feito em etapas, considerando a carga emocional do momento e a quantidade de passos a serem seguidos. “O importante é ter os documentos em mãos e seguir a ordem certa. Aqui em Goiânia, tudo é por etapa, e o sistema é bem explicativo. A prefeitura autoriza e a funerária executa. A gente orienta a família em cada passo”.

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