Quarenta vezes mais Elis Regina, uma das maiores cantoras do Brasil

Pimentinha ou Elis Regina. Neste ano completam-se quatro décadas de morte da sorridente intérprete de carreira meteórica. O nome ou apelido carinhoso não importam quando o consenso se dá sobre a grandeza da grande cantora do Brasil ou de uma das maiores cantoras do país.

Para alguns críticos e músicos respeitados, como Caetano Veloso, ela reina imponente entre todas as demais. Além de talentosa, a gaúcha de Porto Alegre colecionou polêmicas, amores e decepções que conferiram ainda mais vivacidade às suas apresentações.

Quem nunca se arrepiou com “Como Nossos Pais” ou renovou as esperanças de um País melhor com “O Bêbado e o Equilibrista”? Até Björk se comoveu com a brasileira, ou seja, impossível passar despercebido frente à voz e repertórios tão cheios de personalidades.

Suas músicas entoaram multidões dentro e fora da televisão, principalmente com a inclusão de seus hinos em novelas. Ainda hoje, as letras são motivo de saudosismo para os que viveram e também para os que não viveram os anos de 1960 a 1980 de seu auge profissional. É a Música Popular Brasileira na sua mais pura essência.

Mas o que tem/tinha de tão especial essa baixinha de 1,53 de altura? Talvez a performance, o temperamento, a técnica vocal, a autenticidade ou a contemporaneidade de suas canções. No entanto, a melhor análise para tanto sucesso em vida e pós-morte deve considerar todos esses elementos entrelaçados. Juntos provam que se trata de um artista completa.

Transgressora, ela inovou logo na sua primeira aparição em um dos tradicionais festivais de música da década de 1960 ao imprimir seu vozeirão num contraponto ao estilo minimalista da Bossa Nova, gênero em voga à época. Começaram ali as comparações do alto nível dela com o de super estrelas internacionais do jazz Billie Holiday, Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan.

Em uma entrevista ao programa Roda Viva, exibido duas semanas antes de seu falecimento, Elis Regina afirma que o cantor é um instrumento para se colocar diante do público a voz musicada. Apesar disso, Pimentinha sempre foi além do que era visto ou proposto. Militou contra a ditadura por mudanças político-culturais com o que ela mais gostava de fazer (e como fazia bem!): com música.

A pequena usava a voz como arma. No meio artístico e na vida, ela contestava se posicionando sobre temos caros e contemporâneos a ela, o que incomodava a sociedade machista. Até as roupas tiveram de ser menos femininas durante certo período para ser aceita, confessou Elis ela em entrevista à Folha de S. Paulo, em 1979.

A rainha da MPB entendia que tudo deveria ser vivido com verdade. Para isso, há de se acrescentar boa dose de liberdade e coragem. Dessa receita a cantora tinha todos os ingredientes necessários para ser o que ela queria: ser feliz sendo ela mesma, totalmente fora da “caixinha”.

Intensamente apaixonada e intensamente apaixonante, Elis Regina embalou corações de Milton Nascimento, Fábio Júnior (sim, Fábio Júnior), Gilberto Gil e de seus dois maridos, Ronaldo Bôscoli e César Mariano. Esses foram os que confessaram. Consegue imaginar a legião dos amantes platônicos dela?

Porém, o peso de sua representatividade somado às circunstâncias da vida e dificuldades em lidar com todas elas podem ser sido os motivos que a fizeram abusar de drogas e álcool para tentar desaparecer com a sua angústia e conflitos emocionais. A solução equivocada nos levou Elis, aos 36 anos, em 19 de janeiro de 1982.

Os mais jovens – e os mais antigos – têm a oportunidade de conhecer Elis mais e melhor que seus próprios pais. Vídeos, áudios, textos, imagens, fotos e todas as possibilidades do mundo moderno e da internet mantêm viva a memória da mulher que mexeu com o Brasil.

Num País cheio de mazelas multifacetadas ontem e hoje, Elis nos estimulou e estimula a sonhar, a persistir, a lutar… Ela tinha consciência do que fazia. Para viver, ela sugere que “é preciso ter manha, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre” porque “quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida”. Afinal, “ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais“.

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Calita Franciele Miranda, Miss Universe Mato Grosso, assume namoro com Amado Batista: confira a repercussão nas redes sociais

Calita Franciele Miranda, Miss Universe Mato Grosso de 22 anos, causou alvoroço nas redes sociais ao confirmar seu relacionamento com o renomado cantor Amado Batista, que tem 73 anos de idade, ou seja, 51 anos mais velho que ela. Em uma declaração nos stories do Instagram, a jovem modelo revelou estar “apaixonada” e que finalmente decidiu acabar com o mistério que vinha cercando o casal.

Após dias de especulação sobre o namoro, Calita decidiu abrir o jogo e compartilhar com seus seguidores o seu romance com Amado Batista. A confirmação veio acompanhada de uma dose de humor, já que a modelo brincou sobre a quantidade de novos seguidores que estavam chegando em suas redes sociais após a divulgação do relacionamento. A repercussão do namoro também contou com a confirmação do próprio Amado Batista em uma entrevista ao programa The Noite com Danilo Gentili, no SBT.

Os boatos sobre o romance entre Calita e Amado Batista surgiram após o casal ser visto junto em um bar em Goiânia. A cantora Roberta Miranda também comentou sobre a relação, elogiando a modelo e revelando que já a conhecia, aumentando ainda mais a curiosidade dos fãs sobre o casal. Calita, que era uma das candidatas favoritas ao título de Miss Universe Brasil, acabou perdendo a coroa para a modelo pernambucana Luana Cavalcante.

Antes de conquistar o título de Miss Universe Mato Grosso, Calita havia sido eleita Miss Campinápolis, cidade onde nasceu e cresceu, uma terra rica em cultura e diversidade, com 55,07% da população sendo de descendência indígena. A modelo sempre demonstrou orgulho de suas raízes indígenas e sua trajetória na competição de misses.

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