Quarta-feira, 24: confira a agenda dos candidatos à presidência

Na foto se vê o candidato à presidência Pablo Marçal, durante ação de campanha

Esta é a agenda dos 12 candidatos  à Presidência para esta quarta. Candidatos fazem campanha nas regiões Sul, Sudeste e Norte e têm atividades de campanha bem diversificadas.

Ciro Gomes (PDT): às 8h30, faz caminhada na Vila Nova Esperança. Às 10h30, inaugura o comitê do candidato do PDT ao governo do Paraná. Ambos os eventos são em Curitiba. Às 15h30, faz caminhada da Praça da Alfândega até a Esquina Democrática, em Porto Alegre.

Constituinte Eymael (DC): terá agenda interna.

Felipe D’Avila (Novo):  não terá compromissos públicos.

Jair Bolsonaro (PL): às 16h, participa de motociata saindo da Praça da Pampulha e comício na Praça da Liberdade em Belo Horizonte.

Léo Péricles (UP): às 7h30, fará campanha na entrada da Universidade Federal do Pará (UFPA), às 14h participará de um encontro com mulheres e às 16h30 vai conversar com a população na Praça do Operário. Todos os compromissos serão em Belém.

Lula (PT): vai gravar material para horário eleitoral.

Pablo Marçal (Pros): às 10h30, participa de sabatina a promovida pelos jornais O Globo e Valor Econômico e pela rádio CBN. Às 14h, dá entrevista para Rica Perrone e, às 17h, faz adesivaço no Rio de Janeiro.

Roberto Jefferson (PTB):  candidato está em prisão domiciliar e não tem agenda pública prevista.

Simone Tebet (MDB):  às 10h30, tem encontro com a Fundação Abrinq para assinatura do termo de compromisso do Programa Presidente Amigo da Criança. Às 15h, tem um encontro com pesquisadores e acadêmicos. Os dois eventos são em São Paulo.

Sofia Manzano (PCB):  agenda não informada.

Soraya Thronicke (União): às 10h, gravação de material de propaganda eleitoral em São Paulo. Às 19h, em Porto Alegre, participa da inauguração do comitê de campanha do candidato ao governo do estado do Rio Grande do Sul.

Vera (PSTU): às 10h30, participa de sabatina promovida pelos jornais O Globo e Valor Econômico e pela rádio CBN. Às 13h, participa de reunião com estudantes da PUC-RJ.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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