Quasar Cia de Dança abre temporada 2024 com espetáculo “Menos da Metade” em Itumbiara

Quasar Cia de Dança, uma das principais companhias de dança do Brasil, está comemorando seus 35 anos de existência com a estreia do espetáculo “Menos da Metade”. Pela primeira vez, o grupo utiliza a arte como ferramenta de conscientização ambiental, abordando na apresentação a destruição do Cerrado. No fim de 2023, a obra teve uma pré-estreia na Cidade de Goiás, depois fez sua première em Goiânia. Agora, abrindo a temporada 2024, o grupo leva a montagem para Itumbiara.

A apresentação está programada para acontecer às 19 horas de domingo, 7, no Teatro Municipal Maria Pires Perillo. A sessão será única e com ingressos gratuitos. As portas serão abertas às 18h20, e a entrada só será permitida até o limite da capacidade do espaço (900 lugares), a classificação do espetáculo é livre. Este projeto conta com o patrocínio da Belcar Caminhões, por meio do Programa Estadual de Incentivo à Cultura – Goyazes.

ENGAJAMENTO AMBIENTAL

No palco, os bailarinos da Quasar se transformam em um elo entre a audiência e a natureza do Cerrado, tecendo uma narrativa que busca envolver e fazer sentir a grandiosidade e a fragilidade desse bioma. Através de movimentos e expressões corporais, eles evocam a beleza, a contorção, as temperaturas, as texturas e as fragrâncias desse ambiente tão rico e ameaçado.

A Quasar Cia de Dança acredita que a arte pode ser uma poderosa ferramenta de transformação e conscientização. Por isso, através do espetáculo “Menos da Metade”, eles buscam despertar a consciência do público e incentivar ações em prol da preservação do Cerrado. A destruição se transforma em esperança e a indiferença se converte em ação.

O coreógrafo Henrique Rodovalho decidiu fazer uma pausa em suas temáticas habituais para abordar um assunto urgente e relevante para toda a sociedade.  “Eu tenho pensado nesse trabalho há bastante tempo e cada vez mais percebo a necessidade dele. Esse ano estamos vivendo temperaturas fora do comum em todo o Brasil, com secas devastadoras em alguns lugares e chuvas destruidoras em outros. Até mesmo para quem é produtor rural, essas condições são prejudiciais. E Goiás é o estado que mais tem terras produzindo soja ou criando bovinos”, pontua.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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