A pandemia de covid suspendeu as cirurgias eletivas e a fila de pacientes na rede pública de saúde ficou ainda maior. Os procedimentos invasivos de menor risco são a esperança de 125.894 goianos. Os pacientes no estado formam o maior contingente de pessoas aguardando a solução para problemas como pedra nos rins, por exemplo. No Brasil, o número de candidatos é de 924.835, de acordo com o Ministério da Saúde.
Os obstáculos para a realização de uma cirurgia eletiva não são novidade. A maioria dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) passou pelo processo ou conhece alguém que demorou a conseguir ser acionado por um hospital público. O esforço dos governos estadual e federal é em tentar resolver ou diminuir a quantidade de cidadãos sem o atendimento necessário.
Em maio do ano passado, um mutirão de procedimentos pré-operatórios foi realizado em algumas cidades goianas. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) selecionou 800 pacientes que precisam se submeter a uma cirurgia ortopédica, uma das mais procuradas e mais demoradas para serem contempladas. Algumas pessoas chegam a aguardar por sete anos.
O presidente Lula determinou ações em prol do tema. Há aproximadamente dois meses, o Ministério da Saúde anunciou que deslocará servidores para as áreas com menos profissionais, como o norte brasileiro, e fará parceria com a iniciativa privada e filantrópicas para uso de hospitais com infraestrutura adequada e até com a Aeronáutica para atendimento na região do rio Amazonas.
A megaoperação nacional deve zerar a fila de aproximadamente 3 milhões de pessoas à espera de cirurgias eletivas no País. Universidades públicas devem ser convidados a participar do projeto. O plano de ação depende da definição do número de pessoas aguardando o procedimento – demora chega a mais de um ano. Atualmente, municípios, estados e os próprios hospitais do SUS têm cadastros diferentes e em alguns deles não há registro do CPF do paciente. Em Roraima, não são realizadas cirurgias eletivas.
Fila de espera por cirurgia eletiva:
1º – Goiás
2º – Rio Grande do Sul
3 º – Pernambuco
Fonte Ministério da Saúde