Quase 30% das doses de vacina de reforço bivalente contra a Covid-19 foram aplicadas no estado, desde o início da imunização com as vacinas no dia 27 de fevereiro deste ano. Segundo a Secretária Estadual de Saúde (SES), das 226,8 mil doses repassadas para as secretarias municipais de saúde, 60,7 mil foram administradas. Os idosos são o principal público-alvo.
A SES considera que a adesão está dentro do esperado e acredita que a próxima fase da imunização, voltada para gestantes e puérperas, será a mais desafiadora.
A diferença da vacina bivalente é que ela também protege contra a variante ômicron, prevalente em todo o mundo, e as suas subvariantes. Para ter acesso ao imunizante, a pessoa tem de ter tomado pelo menos duas doses do esquema primário, com alguma das vacinas monovalentes, que estão disponíveis desde janeiro de 2021. A última dose deve ter o intervalo de no mínimo quatro meses.
Inicialmente, Goiás recebeu 226,8 mil doses do reforço bivalente do Ministério da Saúde. Todas elas já foram repassadas para os municípios.
Goiânia
Em Goiânia, metade das doses recebidas já foram administradas. Na primeira fase da vacinação com o reforço bivalente, foram contempladas pessoas com 70 anos ou mais e moradores de instituições de longa permanência com idade igual ou superior a 12 anos, além de funcionários.
De acordo com a SES, a cobertura vacinal com a primeira e a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em pessoas com idade igual ou superior a 70 anos, em Goiás, é de 98%. Além deles, em um primeiro momento também foram incluídos pacientes imunossuprimidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
Meta
A intenção da SES é que até o final da última fase da campanha de vacinação com o reforço bivalente, prevista para começar em 17 de abril, 90% da população-alvo tenha sido imunizada, o que representa 1,5 milhão de pessoas.
Em Goiás, conforme o Painel da Covid-19, da SES-GO, 5,9 milhões de goianos (84,63%) já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e outros 5,3 milhões (76,38%) a segunda dose ou a dose única.
Entretanto, atualmente, o estado ainda possui cerca de 1 milhão de pessoas acima dos seis meses de idade que não tomaram nenhuma dose da vacina contra a doença e outras 708,1 mil que estão com a segunda dose em atraso.