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Quase 70% dos servidores da Prefeitura de Goiânia são mulheres

Última atualização 08/03/2023 | 17:36

Atualmente, 69% dos cargos da administração municipal são ocupados por mulheres. Em números absolutos, esse percentual significa que a capital tem 38.517 servidoras e 17.160 servidores. As secretarias que mais se destacam pela presença feminina são as de Educação, com mais de 15 mil servidoras, e a de Saúde, com cerca de 8 mil.

Esses números são superiores ao panorama nacional que, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), estima-se que 59% dos cargos no serviço público sejam ocupados por mulheres. Em relação ao mercado formal, a estimativa é de que 44% dos empregos pertencem às mulheres no Brasil.

O desafio é relação à remuneração, uma vez que levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constata que elas chegam a ganhar 22% a menos do que os salários pagos aos homens.

“Na Prefeitura de Goiânia, a situação é favorável às mulheres pois há isonomia nas remunerações. Além disso, concursos e processos seletivos garantem igualdade entre os gêneros são frequentemente realizados”, observa o secretário de administração, Denes Pereira.

De acordo com o prefeito Rogério Cruz, na administração municipal, as mulheres encontram ambientes onde são respeitadas e possuem liberdade para desenvolver projetos. “Temos mulheres em diferentes funções na prefeitura. Seja no comando das secretarias, seja em atividades nas quais era comum, há até pouco tempo, haver somente homens. A presença crescente delas se reflete na qualidade do que entregamos à população. Acredito na importância da participação feminina para termos uma sociedade melhor, humanizada e mais igualitária”, destaca.

Denes Pereira acrescenta “que a ocupação dos cargos por mulheres na Prefeitura de Goiânia deve ser um exemplo a ser seguido por outras esferas do poder público e pela iniciativa privada”. “As mulheres devem ser maioria em qualquer ambiente de trabalho porque elas representam a maior parcela da população brasileira. Elas precisam estar em pé de igualdade com os homens, com as mesmas condições e oportunidades, cargos e salários. E elas se destacam pelo trabalho e qualidade no atendimento à população. Estão nos cargos que ocupam aqui por merecimento e por qualificação”, afirma.