Quase dois anos após lockdown, relembre bares que fecharam as portas em Goiânia

Visitar barzinhos é quase uma lei em Goiânia. Mesmo quem não consome álcool vai até eles para experimentar petiscos ou pratos mais elaborados. Durante o lockdown no começo da pandemia, a partir de março de 2020, os locais de lazer e descontração dos goianienses não puderam abrir as portas.

A impossibilidade de trabalhar presencialmente e a dificuldade em manter as contas em dias com o serviço de entrega levou muitos a encerrarem as atividades. Quase dois anos depois de tantas incertezas, alguns reabriram. Na maior parte deles, o curso financeiro da localização influenciou na decisão de mudarem o ponto ou fechar uma unidade.

Se para os clientes foi difícil lidar com a situação, imagine para empresários e funcionários? Apenas um dos eventos tradicionais dos bares de Goiânia, o Brasil Sabor, faturou mais de R$ 1 milhão na edição do ano passado, segundo o presidente da Abrasel Goiás, Danillo Ramos.

Na capital, eram 50 mil trabalhadores em bares e restaurantes, segundo dados do Sindibares Goiânia e da Abrasel. Aproximadamente 6 mil trabalhadores perderam o emprego e cerca de 14 estabelecimentos bombados fecharam as portas em Goiânia, em 2020, conforme dados da Abrasel.

Portas fechadas

A crise provocada pela pandemia fez o Saccaria fechar a unidade do setor Marista. O bar, agora chamado Emporio Saccaria, mantém as atividades apenas no Jardim Goiás e no setor Bueno. O shopping Flamboyant, que criou há alguns anos conceito de polo gastronômico, perdeu alguns points nesse período.

O Esquina Mercatto encerrou as operação no local e migrou para o setor Bueno e o l’Entrecôte de Paris teve o mesmo destino, mas a opção foi manter apenas o serviço online de entrega. O Kanpai Blue suspendeu o atendimento por oito meses, porém reabriu em novembro de 2020.

Em outras regiões da cidade, mais portas também foram fechadas. O Detroit da avenida 136, o Imperador Restaurante e Chopperia, no Setor Marista, o Garibaldi, no Residencial Eldorado (mudaram para o setor Bueno), o Terra Café e Restaurante, a Cachapa – a Panqueca de Milho Venezuelana, no Setor Bueno, o Maluí Restaurante e Café, no Jardim Novo Mundo, o Dali Bar e Taberna, no Setor Nova Suíça, o Indoor Bar e o Caldos 24 horas, no Jardim América.

Portas da esperança

Num movimento contrário ao de encerramento de operações, alguns bares iniciaram atendimento em Goiânia, inclusive de redes famosas em outros estados. É o caso do Tatu Bola que chegou em novembro de 2020 e computou a nona unidade do grupo com atuação em São Paulo e interior paulista. Meses antes foram inaugurados o Orlinha 62, no Alto da Glória, e o Ponto do Porco, no setor Marista. Em 2021 foi a vez do bar Amélia e do San Diego Bar & Steak, ambos no setor Marista.

Na corda bamba desde o primeiro lockdown em Goiânia, o icônico Bar do Gordo, no Jardim da Luz, permaneceu fechado até dezembro do ano passado, quando reabriu as portas para atendimento ao público. Da mesma forma, o Bar da Tia, Tio e Primo, que após meses sem funcionar, retoma o serviço em 10 de janeiro.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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