Quatro detentos fogem de presídio de Anápolis

Quatro presos fugiram da antiga unidade prisional de Anápolis, Goiás, na noite do último sábado (17). O grupo conseguiu escapar serrando a janela de um corredor, segundo informações da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP)

Heyder Oliveira Batista Ribeiro da Silva, Marcos Felipe da Silva Santos, Zilon Pereira da Silva e Rafael Pereira Santos estão foragidos. Os policiais da cidade já foram acionados e estão a procura dos homens. Foi determinada abertura de sindicância para apuração dos fatos, e o caso foi registrado, também, na Delegacia de Polícia Civil ainda de acordo com a DGAP.

Na madrugada dessa segunda-feira (19), explosivos foram detonados na parte externa do muro do presídio. Detentos tentaram escapar mas foram contidos pelo policial militar que estava de plantão no local. Presos haviam serrado os cadeados das celas.

Na sexta-feira (16), foi inaugurado um novo presídio na cidade. A obra custou R$ 19 milhões e tem capacidade para 300 detentos. A unidade é a segunda inaugurada neste mês, sendo a outra em Formosa, no Entorno do Distrito Federal.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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