Quatro morrem em operação contra o novo cangaço em Goiás

Um homem foi preso neste fim de semana e outros quatro foram mortos após confronto com a polícia na região entre Catalão e Ouvidor. Eles são suspeitos de integrarem uma quadrilha responsável por explosão de caixas eletrônicos no interior do estado e haviam explodido um desses equipamentos na cidade de Capelinha, em Minas Gerais, no último dia 02 de agosto.

Segundo informações da polícia, a perseguição aos criminosos começou após um caminhão desrespeitar a ordem de parada em um bloqueio policial na GO 330. Os ocupantes do veículo também efetuaram disparos contra os policiais militares que iniciaram o acompanhamento do caminhão que foi abandona as margens da rodovia, no município de Ouvidor. Os suspeitos fugiram para uma mata na região.

A ação contou com 100 homens de diferentes forças policiais que, durante quatro dias ininterruptos, trabalharam na identificação e prisão dos suspeitos. Equipes da ROTAM, GRAer, BOPE, COD, 18 BPM, GPT e PM2 foram chamados para reforço na operação que iniciaram os trabalhos em fazendas da região. Lucas Oliveira Brito foi preso e demais quatros suspeitos foram mortos após entrarem em confronto com as forças policiais. Um sexto integrante da organização criminosa ainda está foragido.

Conforme o subcomandante do Grupo de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de Goiás (Graer), Major Ribeiro, a quadrilha “agia com violência, possuía armamento pesado e tinha uma estrutura logística bastante razoável”. Ribeiro aponta que dois integrantes já haviam sido presos por explodirem caixas eletrônicos anteriormente, sendo localizados pela polícia.

Foram apreendidos foram apreendidos uma submetralhadora calibre 9mm; uma pistola calibre 45; duas pistolas calibre 380; três coletes balísticos; centenas de munições cal. 7.62, 5.56, 9mm, 380 e 12; três capuz; sete pares de luvas; duas espingardas gauge 12, uma caminhonete VW Amarok e mais de R$ 33.000,00 em espécie, os quais foram subtraídos na ação criminosa de Capelinha-MG.

De acordo com o subcomandante do Graer, os criminosos tinham acabado de assaltar uma agência da Caixa Econômica Federal. Parte do dinheiro foi recuperado pelos policiais.

.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp