Quatro surfistas são resgatados após ficarem 38 horas desaparecidos no mar

Quatro surfistas são resgatados após ficarem 38 horas desaparecidos no mar

Quatro surfistas são resgatados após ficarem 38 horas desaparecidos no mar

Quatro surfistas australiano e dois cidadãos indonésios foram resgatados no mar após ficarem mais de 38 horas desaparecidos na Indonésia. A informação foi compartilhada pelos pais dos turistas, que abalaram a internet com um vídeo dramático onde mostrou dois náufragos encalhados nas pranchas de surfe e comemorando ao serem resgatados.

O barco do grupo foi visto pela última vez no dia 13 de agosto à noite, no horário local. Os desaparecidos enfrentaram mau tempo e chuva forte durante uma viagem para a Ilha de Pinang de Nilas, um popular destino de surfe a cerca de 150 quilômetros da Ilha Sumatra.

Um dos turistas chegou a sair do barco para buscar ajuda, mas se perdeu e foi encontrado após uma nova busca. “Ele deixou seus companheiros boiando na água para ir buscar ajuda. O barco fretado os encontrou e depois foi procurar Elliot”, disse o pai.

Apesar do resgate do australiano, outro indonésio continua desaparecido e é procurado pelas forças armadas do país.

Segundo a família dos turistas, foram necessários barcos fretados que conheciam o local para que o resgate fosse mais ágil e rápido.

Comemoração de aniversário

As famílias dos australianos contaram que os quatro amigos estavam na Indonésia para um surf trip em comemoração ao aniversário de Elliot. “Ele está em um ótimo lugar para comemorar, com sua namorada [Weisse] e 10 amigos no paraíso. Ele ainda tem oito noites para aproveitar, então estou ansioso para que ele volte direto para casa.’’, contou o pai do turista.

A ministra de Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, afirmou que o governo ‘’continuará a fornecer apoio aos quatro australianos e suas famílias’’. Já o Departamento de Relações Exteriores e Comércio (DFAT) disse que ‘’o governo australiano expressa sua profunda gratidão” aos envolvidos nos esforços de busca e resgate.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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