Quatro turistas se afogam e dois morrem na Baixada Santista em São Paulo

Dois turistas morreram e outros dois desapareceram após se afogarem no mar da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, no último dia de 2024. De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), uma das vítimas morreu após salvar a vida do enteado de 14 anos. O primeiro caso de morte ocorreu por volta das 11h20 de terça-feira (31), em Bertioga. Segundo a corporação, uma equipe estava em patrulhamento quando viu um adolescente de 14 anos em processo de afogamento. Ao ser retirado do mar, o menor avisou os guarda-vidas que o padrasto estava embaixo dele tentando salvá-lo.

Desta forma, a equipe iniciou as buscas pelo homem e o encontraram após aproximadamente 20 minutos. A vítima, identificada como como Bruno Moreira de Araújo, de 38 anos, estava submersa. Ela foi retirada da água para ser encaminha ao pronto-socorro da cidade, mas não resistiu e morreu na unidade. De acordo com o GBMar, ele era morador de Suzano (SP).

O caso ocorreu na praia do bairro Ocian, em Praia Grande. Uma equipe do GBMar foi acionada para uma ocorrência de afogamento envolvendo duas pessoas por volta de 13h20. Segundo a corporação, profissionais foram ao local em bote e moto aquática, mas os homens em situação de afogamento precisaram ser retirados da água com auxílio do helicóptero Águia. Um jovem, de 25 anos, saiu do mar sem grau de afogamento, mas teve um ferimento na cabeça ao colidir com a moto aquática durante o salvamento. Ele foi socorrido ao pronto-socorro do bairro Quietude. Já o homem identificado como Eberson Alves Pontual, de 36 anos, precisou de reanimação cardiopulmonar durante o resgate. Apesar dos esforços, a morte dele foi constatada em seguida. A vítima morava na capital paulista.

Também em Praia Grande, duas pessoas desapareceram no mar na terça-feira (31). As ocorrências aconteceram no bairro Jardim Real, em um intervalo de 12 minutos. Segundo o GBMar, o jovem Michel Caique Dionisio, de 23 anos, morava em Americanópolis (SP), mas estava no litoral com um amigo. Eles entraram no mar, mas foram surpreendidos por uma corrente de retorno por volta de 12h03. A dupla chegou a gritar por socorro, mas uma onda atingiu Michel e o arrastou para o fundo até desaparecer. Cerca de dez minutos depois, uma equipe do GBMar foi informada sobre um afogamento na mesma praia. De acordo com a corporação, Gabriel Felix Gomes Pedra, de 23 anos, também estava com um amigo quando foi surpreendido por uma corrente de retorno e desapareceu no mar. O helicóptero Águia chegou a realizar buscas pelo morador de Itaim Paulista (SP), mas não o localizou.

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Injúria racial: cozinheira de 35 anos é vítima de ofensa ao atualizar cadastro na Magazine Luiza em SP

Uma cozinheira de 35 anos, moradora de São Paulo, foi vítima de injúria racial ao receber um e-mail de confirmação da atualização do cadastro na loja Magazine Luiza no último sábado (4). O texto começava com a saudação: “Olá, macaca”. A empresa, em resposta às acusações, afirmou que está apurando a denúncia e que tomará medidas em relação a eventuais responsáveis.

A vítima relatou à TV DE que estava realizando a compra de uma máquina de lavar pelo aplicativo da loja quando descobriu que precisava atualizar alguns dados, incluindo o e-mail e a senha cadastrados. Após seguir as etapas do aplicativo para recuperar a conta, foi surpreendida pelo e-mail com a saudação ofensiva. Mesmo sem acessar o conteúdo naquele momento, a cozinheira acabou se deparando com a mensagem no dia seguinte ao verificar seus e-mails.

Todos os e-mails automáticos enviados pela Magazine Luiza à cliente utilizaram seu primeiro nome na saudação, mas no e-mail de confirmação do cadastro essa prática não foi seguida. O termo “macaca” foi o que causou choque na vítima, que procurou entender o motivo da ofensa. Após a repercussão do caso, uma funcionária do setor de diversidade e inclusão da empresa entrou em contato para pedir desculpas e esclarecer que seu sobrenome cadastrado erroneamente era “macaca”.

O caso foi registrado como injúria racial no 50° Distrito Policial do Itaim Paulista. A Magazine Luiza, ao se pronunciar sobre o ocorrido, afirmou “lamentar profundamente os constrangimentos sofridos pela cliente” e destacou seu repúdio a qualquer tipo de ato preconceituoso. A empresa ressaltou seu compromisso com a diversidade e inclusão, informando que está investigando o caso com rigor e tomará medidas conforme seu código de ética e conduta.

A Magalu, como é conhecida popularmente, é reconhecida por suas políticas de diversidade e inclusão, contando atualmente com 46% de pessoas pretas ou pardas em seu quadro de colaboradores. As ações de conscientização promovidas pela empresa visam garantir um ambiente de trabalho respeitoso e acolhedor para todos os seus funcionários. O episódio serve como alerta para a importância de combater o preconceito em todas as suas formas e de promover a igualdade e o respeito entre as pessoas. Entender e valorizar a diversidade é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

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