Queda de avião monomotor em Copacabana gera multa e investigação. Piloto morto em acidente não tinha autorização para campanha publicitária.

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A empresa proprietária do avião monomotor que caiu no mar de Copacabana neste sábado (27) não tinha autorização para a campanha publicitária, de acordo com informações da prefeitura do Rio. A Visual Propaganda Aérea pode ser multada. Após o acidente, a companhia desativou sua conta no Instagram, onde afirmava ter décadas de experiência no mercado publicitário e mais de 61,5 mil horas de voo para propagandas. No Linkedin, a empresa se apresenta como fundada em 1984 e com atuação no Rio de Janeiro e São Paulo.

Os destroços do avião serão removidos por uma empresa especializada após as buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros. Durante as operações de busca, um sonar foi utilizado para captar imagens do fundo do mar e ajudar na localização de possíveis vítimas e destroços. O corpo do piloto, único ocupante da aeronave, foi encontrado após mais de 2 horas de trabalho e encaminhado para identificação formal no Instituto Médico Legal. Segundo o subprefeito da Zona Sul do Rio, Bernardo Rubião, o piloto estava em seu primeiro dia de trabalho na empresa.

Imagens registraram o momento da queda do avião, onde era possível observar que a aeronave estava levando uma faixa publicitária. O monomotor caiu na altura do Posto 4 de Copacabana e afundou rapidamente. Uma testemunha que estava na praia relatou que o resgate foi acionado imediatamente após o acidente, com os bombeiros chegando rapidamente ao local para procurar o piloto e os destroços.

Funcionários do aeroporto de Jacarepaguá informaram que o avião partiu do terminal de lá. As causas do acidente continuam desconhecidas e o caso segue em investigação. A Força Aérea Brasileira, por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), designou investigadores do TERCEIRO Serviço Regional de Investigação e Prevenção Aeronáutica (SERIPA III) para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave PT-AGB na praia de Copacabana. Durante essa fase, profissionais qualificados coletam dados, preservam elementos e verificam danos causados pela aeronave, além de reunir informações para a investigação.

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