Queda de viaduto deixa mortos e feridos no México

Mais de 20 pessoas morreram e pelo menos 70 ficaram feridas no México, com a queda de um viaduto no momento exato em que passava o metrô. Há crianças entre os mortos. O viaduto caiu sobre uma das estradas mais movimentadas da Cidade do México.

Muitos dos trabalhos de ajuda, no entanto, tiveram que ser interrompidos porque há risco de que outras partes da estrutura do viaduto possam desabar. O próprio trem do metrô, de acordo com agências de informação, está muito instável. Há o risco de que outros vagões caiam.

O acidente aconteceu por volta das 22h30 locais, perto da Estação de Olivos. Imagens divulgadas pela estação de televisão mexicana Milenio TV mostram o momento exato da queda do viaduto. Pelas imagens, é possível ver também que na via abaixo do viaduto muitos carros circulavam.

 

Dos feridos, pelo menos 65 foram levados para o hospital. Sete estão em “estado grave” alguns já submetidos a cirurgias, disse a presidente da Câmara do México, Claudia Sheinbaum.

As primeiras investigações indicam que uma viga na estrutura do viaduto teria cedido, o que provocou o acidente. Mas as causas continuam sendo apuradas, acrescentou Sheinbaum.

O viaduto foi construído há cerca de uma década. À época, o atual ministro das Relações Exteriores, Marcelo Ebrard, era o responsável pela Câmara da Cidade do México. “O que aconteceu hoje com o metrô é uma tragédia terrível. Minha solidariedade às vítimas e famílias”, disse Ebrardsaid no Twitter. E acrescentou: “As causas devem ser investigadas e as responsabilidades definidas.” 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp