Quedas de altura aumentam 51% em Goiás; idosos são principais vítimas

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Quedas de altura aumentam 51% em Goiás; idosos são principais vítimas

O número de quedas de altura em Goiás está passando por uma onda crescente. De acordo com dados do Corpo de Bombeiros, o índice de quedas aumentou neste ano em mais de 51% em relação ao mesmo período do ano passado. As maiores vítimas são idosos e pessoas despreparadas para exercer funções específicas de manutenção.

As quedas de altura em Goiás

No ano passado, em Goiás, houve o registro de 8.582 quedas de altura durante a totalidade de 2021. Entre janeiro e junho, foram 3.618 casos. Em 2022, no mesmo período dos seis primeiros meses, foram 5.495 acidentes até o momento. Portanto, um aumento parcial de 51,87%.

Diário do Estado entrou em contato com o capitão do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás, Vitor Eustáquio de Oliveira Cardoso, que explicou como essas quedas podem ser multifatoriais. No entanto, uma parcela da população acaba tendo um número mais recorrente de casos.

“Uma ocorrência com alto índice é de pessoas idosas, que estão em suas residências e resolvem fazer uma atividade que foge da normalidade. A pessoa pode ter um mal súbito, tropeçar na própria cadeira, na escada ao fazer algum tipo de limpeza ou ao pegar algum objeto”, declara.

Segundo ele, idosos requerem uma atenção especial, pois têm mais tendência de sofrer acidentes gravíssimos e com um alto índice de fatalidades na própria casa. Isso ocorre principalmente por falta de suporte de familiares, o que ajudaria a amenizar o número de acidentes.

“Prevenção dá muito mais certo. Os transtornos são menores, com certeza é o melhor caminho”, reforça o capitão.

Além dos acidentes com idosos

No entanto, idosos não são as únicas potenciais vítimas de quedas de altura em Goiás. Pessoas que tentam executar algum tipo de manutenção sem os devidos equipamentos também são grande parte desse índice. Qualquer atividade acima de dois metros exige uma atenção particular, com equipamento adequado. Nem sempre, é o que acontece.

“Com a pandemia, as pessoas ficaram mais dentro de casa, e muitos começaram a pensar: ‘isso aqui não está bom’. Ao tentar resolver aquilo, acabam se machucando”, comenta Vitor. De acordo com ele, o consumo de bebida alcoólica ou de algo que afeta os sentidos também são agravantes.

O bombeiro conclui que toda e qualquer pessoa que for executar algum tipo de atividade de altura precisa estar bem física e psicologicamente, além de precisar de um treinamento profissional. Em caso de acidentes, o indicado é sempre buscar a ajuda do Corpo de Bombeiros por meio do telefone 193, até para agravar possíveis lesões.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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