“Queima de fogos no réveillon de Copacabana: balsas são aprovadas em vistoria do Corpo de Bombeiros para celebração de 2025”

As embarcações com os fogos de artifício para o réveillon de Copacabana foram aprovadas em uma vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiros. As 10 balsas irão proporcionar 12 minutos de queima de fogos para marcar a chegada de 2025. As estruturas serão transportadas para Copacabana na manhã de terça-feira. A inspeção das balsas ocorreu na Ilha do Governador e foi aprovada pela corporação militar, garantindo as condições de segurança necessárias para o show pirotécnico da virada do ano.

A diretoria geral de Diversões Públicas, juntamente com os oficiais analistas, percorreram minuciosamente cada uma das 10 balsas, verificando o distanciamento entre os artefatos, o calibre, a inclinação e o posicionamento de acordo com o layout apresentado pelos organizadores. A corporação afirmou que todas as embarcações estão em conformidade com os requisitos de segurança. Agora, o próximo passo é a emissão da autorização para a queima de fogos em Copacabana.

O previsto para a virada do ano em Copacabana conta com um contingente de 168 bombeiros, incluindo 77 guarda-vidas, atuando na orla. Além disso, a operação contará com 6 grupos de intervenção rápida terrestres e marítimos, assim como 20 postos de guarda-vidas ativados ao longo da orla. As equipes de combate a incêndio, socorro marítimo, salvamento e atendimento pré-hospitalar estarão posicionadas nas áreas de maior concentração de público durante a celebração.

A queima de fogos das balsas em Copacabana terá 35 mil disparos pirotécnicos, totalizando mais de 15 toneladas de artefatos explosivos. Os fogos terão duração de 12 minutos e serão sincronizados com uma trilha sonora que incluirá músicas de artistas renomados como Lady Gaga, Madonna, Coldplay e a clássica “Evidências”, de Chitãozinho e Xororó. A precisão dos disparos será garantida por meio de equipamentos com conexão via GPS, possibilitando a sincronia em tempo real dos fogos de artifício.

A Polícia Civil também está mobilizada para garantir a segurança durante os eventos de queima de fogos nos 21 municípios do estado do RJ. Com 66 pontos de queima de fogos pirotécnicos distribuídos em diversas cidades, os agentes realizam a fiscalização desde o início de dezembro. A Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos avaliou tecnicamente os projetos de pirotecnia, buscando assegurar a segurança dos espectadores durante as celebrações de ano novo.

O esquema de segurança para o réveillon de 2025 foi anunciado pelo Governo do Rio, contando com a atuação de 28 mil agentes em todo o estado. Em Copacabana, haverá um efetivo de 3.300 policiais, um aumento de 12% em relação ao ano anterior, para garantir a segurança dos presentes durante a queima de fogos. O governador Cláudio Castro ressaltou a importância de oferecer uma festa grandiosa e segura tanto para a população local quanto para os visitantes, com tecnologia de ponta e drones para auxiliar na vigilância e segurança do evento.

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Traficantes usam drones para monitorar operações policiais em comunidade de Serrinha: líder do tráfico é investigado.

Traficantes usam drones para monitorar operação das autoridades de segurança na comunidade de Serrinha, localizada em Madureira. De acordo com as investigações, a quadrilha liderada pelo traficante William Yvens da Silva, conhecido como Coelhão, é responsável pelo monitoramento, sendo ele homem de confiança de Wallace Brito Trindade, conhecido como Lacoste, o qual lidera o tráfico no complexo.

Os criminosos utilizam drones para monitorar as ações da Polícia Militar na região, como ocorreu na última quinta-feira (9) quando operação do 9º BPM (Rocha Miranda) estava em andamento. Através de rádios de comunicação, os olheiros do tráfico mantinham o restante da quadrilha informado sobre a movimentação dos policiais e dos veículos blindados.

Os olheiros, como são chamados os responsáveis por monitorar os passos da polícia, não precisam mais ficar em locais estratégicos e expostos, pois a utilização de drones permite obter informações em tempo real de forma privilegiada. Com isso, a dinâmica da vigilância do tráfico tem mudado, tornando-se mais sofisticada e eficiente.

Lacoste, líder do tráfico no Complexo da Serrinha, está envolvido em polêmicas, como o caso de tortura de mulheres que tiveram os cabelos raspados à força devido à desavença com o grupo. As imagens viralizaram nas redes sociais, gerando repercussão em relação à violência imposta pelo tráfico na região.

Além disso, a Polícia Militar conseguiu apreender drogas e um fuzil durante a operação, porém nenhum suspeito foi preso. A utilização de drones para monitorar ações policiais e lançar explosivos em comunidades como o Complexo de Israel e Quitungo, na Zona Norte, tem sido alvo de investigações pela Polícia Civil.

A investigação visa coibir a utilização indevida desses equipamentos por traficantes rivais, visando a segurança da população e das autoridades. Em casos anteriores, traficantes do Complexo de Israel e Quitungo foram feridos por estilhaços de explosivos lançados por drones, demonstrando a gravidade da situação. A utilização desses dispositivos de forma criminosa representa um desafio para as forças de segurança no combate ao crime organizado.

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