O corpo de Sther Barroso, de 22 anos, foi encontrado na porta de sua casa em Senador Camará, causando consternação entre os moradores da região. Ela foi sequestrada durante um baile funk na comunidade da Coreia e sofreu tortura, agressões e foi morta. O suspeito por trás desse crime chocante é Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, apontado como chefe do tráfico em áreas do Rio de Janeiro. Segundo relatos, a recusa de Sther em sair com ele desencadeou a violência que resultou em sua morte.
A família da vítima afirma que Bruno foi o mandante do crime, apresentado sinais de extrema brutalidade. O suspeito enfrenta diversos mandados de prisão por crimes como organização criminosa, homicídio qualificado e associação ao tráfico. Ele é considerado o principal líder do tráfico na comunidade do Muquifo, exercendo influência sobre outras áreas da Zona Oeste.
Em 2019, traficantes ligados ao grupo atacaram veículos blindados do Exército a pedido de Coronel. Essa ação demonstrou a influência e poder que ele possui nas comunidades. Durante o baile funk, testemunhas relatam que o traficante exigiu que Sther o acompanhasse e a recusa resultou em agressões violentas. Seu corpo foi encontrado com marcas de espancamento e o rosto desfigurado.
Laudo preliminar indicou abuso sexual sofrido por Sther antes de sua morte. Moradores locais alegam que situações similares acontecem em eventos controlados pelo tráfico, onde mulheres são frequentemente alvo de ameaças e coerção. O caso de Sther evidencia a vulnerabilidade das jovens nessas comunidades e o clima de medo imposto pelo poder paralelo.