Quem pratica preços abusivos em quarentena poderá ser penalizado

 Nesta quinta-feira, 15, foi aprovado em segunda votação na Câmara Municipal de Goiânia, o projeto de lei nº 56 que que dispõe sobre a aplicação de penalidade pela prática de elevação abusiva de preços, durante a situação de calamidade pública e pandemias no Município de Goiânia.

O projeto está encaminhado para a sanção do prefeito Íris Rezende. Após a sanção é esperada a redução de preços abusivos em itens essenciais, como equipamentos de proteção individual, remédios e alimentos. O projeto visa que a administração pública deve combater essa elevação no preço dos preços como meio de proteger a coletividade, o sistema de saúde, a ordem econômica e a ordem pública.

O projeto se estende a prestação de serviços como entregas em casa, fornecimento de gás de cozinha, peças e reparos em oficinas mecânicas, entre outros. Caso seja verificada a elevação sem justificativas, será aplicada após a instauração do processo administrativo, a pena da cassação da licença para serviços.

Após conclusão do processo administrativo para a cassação de alvará de funcionamento, a Prefeitura de Goiânia enviará cópia processo ao Ministério Público Estadual. O objetivo é fazer uma verificação de responsabilidade física e criminal em razão de uma possível conduta contra a ordem econômica.

O vereador Andrey Azeredo explica que em vários locais do mundo os preços fizeram foi abaixar ou mantiveram como estava antes, enquanto aqui no Brasil aconteceu o contrário “O projeto vem para permitir que as coisas aconteçam dentro da naturalidade possível, sem que os maus intencionados lucrem de forma exagerada, garantindo o abastecimento e o atendimento de todos aqueles que precisam de itens essenciais e de combate a proliferação do coronavírus”, conclui.

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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