Quem substituirá Marconi? Caiado, José Eliton ou Daniel Vilela?

O governador Marconi Perillo (PSDB) tem dois grandes desafios neste ano eleitoral. O primeiro é fortalecer a base aliada e consolidar alianças para a campanha do de seu vice, José Eliton (PSDB) ao governo do Estado e, garantir uma vaga no Senado Federal. Especialistas e cientistas políticos dizem que o cenário político goiano para as eleições majoritárias ainda é indefinido e inseguro, mas acreditam na vitória de Marconi ao Senado. “Temos três nomes fortes em Goiás, mas outros nomes podem surgir nas convenções. Digo que a decisão do eleitor está em gestação, em nove meses muita coisa acontece. Agora, Marconi tem cadeira garantida no Senado”, compara o marqueteiro e cientista político, Ademir Lima.

Para concorrer com o governo, estão no páreo, o senador Ronaldo Caiado (DEM) e deputado federal Daniel Vilela (MDB). Embora indefinido e precoce, pesquisas eleitorais realizadas ao longo de 2017 apontam Caiado com 44% das intenções de voto. Daniel Vilela, aparece em segundo lugar com 10,35 e José Eliton 6,2%. É o que diz a última pesquisa eleitoral realizada em Goiás pelo Instituto Serpes sob encomenda da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg). Foram ouvidas 1.200 pessoas para governador e 2.400 para senador, entre os dias 11 e 16 de Novembro de 2017.

O candidato da base, José Eliton, se mostra tranquilo em relação às pesquisas, e afirma que é decisão do eleitor será nas urnas. “Conhecemos a realidade de progresso e desenvolvimento do Estado e acreditamos no resultado deste trabalho. O foco agora é dar continuidade às obras em todo o Estado e cumprir todos os compromissos do governo”, avaliou.

Daniel Vilela diz que respeita e acredita nos indicadores de pesquisas, porém, tem convicção de que os índices de aceitação de sua candidatura vão crescer. “O cenário hoje é outro. As intenções de voto aumentam à medida que a sola do sapato afina. A população quer transformação. E é por isso que estou percorrendo todas as cidades goianas. Quero sentir o sentimento do povo. O que ele quer para os próximos quatro anos. O meu projeto político é ouvir a população e trabalhar por ela”.

Para Caiado, o indicativo da pesquisa indica o anseio da população por mudança e se diz feliz com a liderança. “A maior alegria que tenho é saber que o povo goiano confia no meu trabalho. As pesquisas apontam para um caminho de mudanças e avanços em Goiás.  A população não consegue mais aguentar o desgoverno desta gestão que deixou o Estado à beira da falência”, alfineta Caiado.

Técnica e efetivamente, as campanhas eleitorais só começam em agosto. Pesquisadores e cientistas políticos costumam dizer que “desde 1994 todos os candidatos que lideraram no início do período eleitoral, perderam nas urnas”.

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Datafolha: 62% dos brasileiros se opõem à anistia para golpistas do 8/1

STF condena mais 29 réus pelos atos golpistas de 8/1

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, revelou que 62% dos brasileiros são contrários à concessão de anistia aos participantes dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Esses atos envolveram a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A pesquisa foi conduzida após a Polícia Federal (PF) indiciar Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e atualmente filiado ao Partido Liberal (PL), por envolvimento na conspiração que levou aos eventos de 2022. A rejeição à anistia é clara, refletindo a opinião majoritária da população brasileira sobre o assunto.

Os dados da pesquisa indicam que a oposição à anistia é significativa, com 62% dos entrevistados expressando sua discordância. Essa posição é compartilhada por uma ampla gama de segmentos da sociedade, embora haja variações nos níveis de apoio e rejeição entre diferentes grupos.

Veja os números:

  • Contra: 62% (eram 63% em março);
  • A favor: 33% (eram 31%);
  • Não sabem: 5% (eram 4%);
  • Indiferente: 1% (era 2%)

Apoio à Anistia

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos apoiadores a anistia são homens, com 37%, enquanto 29% das mulheres entrevistadas defendem a medida. Já 64% das mulheres são contra a anistia, e 59% defendem punição para os participantes do 8/1.

Em relação ao apoio a políticos, quem declarou voto no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 defende em sua maioria o perdão aos golpistas: 45%. Já 72% dos que declararam voto no presidente Lula (PT) na última eleição presidencial são contra a anistia.

Já em relação a classe de trabalho, os funcionários públicos (68%), estudantes (68%), desempregados (67%) e moradores da região Nordeste (66%) são os grupos sociais que mais defendem a punição.

Os mais favoráveis à anistia são os assalariados sem registro (38%), empresários (37%), evangélicos (37%) e pessoas de 35 a 44 anos (36%).

O instituto ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios do Brasil nos dias 12 e 13 de dezembro, com entrevistados de idade entre 16 anos ou mais.

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