Quilombo atingido por queimadas em Goiás receberá visita do governo

Nesta quinta-feira, 8, representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) vão até a Chapada dos Veadeiros para verificar como está a situação dos moradores da região atingida por um incêndio que já destruiu mais de 60 mil hectares. Durante dois dias, a comitiva também vai checar como a população quilombola tem enfrentado a pandemia do novo coronavírus em Cavalcante.

Na oportunidade, o secretário nacional substituto da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), Esequiel Roque do Espírito Santo, se encontrará com integrantes da Associação Quilombo Kalunga (AQK). Na visita, será realizada a doação de 300 máscaras de proteção individual. “Estamos fazendo um monitoramento contínuo. Por isso, nosso intuito com essa visita é justamente reforçar as ações de prevenção que já vem sendo realizadas para garantir a proteção dos nossos povos”, conta o secretário.

O secretário também visitará a comunidade quilombola do Engenho 2 para ver a real necessidade da população que vive isolada nessa localidade. “Vamos até algumas áreas de difícil acesso acompanhados de representantes da associação. Tudo será feito com bastante segurança para garantir que essa população não tenha contato com outras pessoas”, afirma.

A programação da viagem inclui ainda a gravação de depoimentos de quilombolas que serão veiculados no 8º webinar do projeto Integra Brasil. A iniciativa resulta de uma parceria entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Ministério da Cidadania (MC) e o MMFDH para a sensibilização, a promoção e o enfrentamento de violações de direitos humanos, a educação em antidopagem e em valores do espírito esportivo, e a prevenção ao uso de álcool e outras drogas nos diversos espaços e ambientes esportivos por intermédio do futebol.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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