Quina: Três apostas ganham R$ 10,8 milhões em sorteio

Três apostas acertaram os cinco números sorteados no concurso 6616 da Quina, realizado na noite desta quinta-feira, 26. As apostas, feitas em Goiânia (GO), Porto Alegre (RS) e Franca (SP), dividirão o prêmio total de R$ 10,8 milhões. Cada uma das apostas ganhadoras receberá R$ 3,6 milhões.

Em Goiânia, a aposta foi registrada em uma lotérica credenciada a Caixa Econômica, no Setor Santo Hilário.

Os números sorteados foram: 04, 05, 15, 23 e 26. Além das três apostas que acertaram os cinco números, houve também ganhadores com quatro, três e dois acertos.

Foram premiadas:

  • 238 jogos vencedores com quatro acertos; cada um deles ganhou R$ 2.579,46.
  • 11.878 apostas acertaram três números e faturaram R$ 49,22 cada uma.
  • 221.119 apostas com dois acertos levaram R$ 2,64.

O próximo concurso da Quina acontece nesta sexta-feira, 27, com prêmio estimado em R$ 600 mil.

Como jogar na Quina

Na Quina, os jogadores podem escolher de 5 a 15 números entre 1 e 80. O sistema também oferece a opção da Surpresinha, que escolhe os números aleatoriamente, e a Teimosinha, para jogar com os mesmos números em concursos consecutivos. Os sorteios da Quina ocorrem seis vezes por semana, de segunda a sábado, às 20h.

A premiação da Quina é distribuída da seguinte maneira: 35% para quem acertar cinco números, 15% para quem acertar quatro números, 10% para quem acertar três números, e 10% para quem acertar dois números.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Filha que encomendou morte do pai vende bens e troca de carro: caso choca delegado

Filha que contratou assassino para matar o pai para ficar com herança de R$ 3
milhões trocou de carro e tentou vender bens após o crime, diz delegado

Mulher vendeu cabeças de gado, tentou vender imóveis, e esposo comprou um
smartphone de alto custo, afirmou a polícia. Casal segue preso e executor está
foragido.

Delegado conta que filha que encomendou morte do pai vendeu bens e trocou de
carro

A filha que contratou um assassino para matar o pai
para ficar com herança de R$ 3 milhões trocou de carro e começou a vender bens
após o crime, disse o delegado Peterson Amin. Desde o homicídio do fazendeiro, a
mulher vendeu cabeças de gado, tentou vender imóveis, além de trocar de veículo,
enquanto o marido dela comprou um smartphone de alto custo, afirmou a polícia.

O fazendeiro foi morto com dois tiros em uma emboscada no dia 1º de abril, na
zona rural de Campinorte. O genro e a filha dele são suspeitos de ordenar a execução para
ficar com a herança, já que a mulher é a única herdeira do homem morto. De
acordo com Peterson, o casal não tinha motivo aparente para precisar do dinheiro
da herança com urgência.

“Eles não tinham nenhum tipo de dívida. Era puramente pelo valor da herança
mesmo”, afirmou.

O casal foi preso no dia 20 de dezembro, em Campos Verdes, no norte de Goiás, depois
que o executor do crime fez uma denúncia anônima à polícia. Ele enviou prints de conversas e de negociações com o genro do fazendeiro,
depois de não receber o pagamento pelo crime, de acordo com a Polícia Civil. O
executor segue foragido.

A Defensoria Pública informou que representou o casal suspeito de encomendar o
crime durante a audiência de custódia, cumprindo o dever legal, mas não
comentará o caso. De acordo com o delegado Anderson, os dois seguem presos após
a audiência de custódia.

Como a DPE-GO não está presente permanentemente na comarca, será desabilitada do
processo, cabendo aos acusados constituírem defesa ou à Justiça nomear um
defensor. O delegado informou que a defesa dos suspeitos não se apresentou, até
a última atualização desta reportagem.

A filha afirmou à polícia que o marido foi o responsável por organizar o crime e
alegou que não o denunciou por medo, segundo o delegado Peterson Amin. O investigador, no entanto, disse que não
acredita na versão apresentada pela mulher e afirma que ela também está
envolvida no crime. O marido dela ficou calado durante o depoimento.

Antes de falar à polícia, o assassino do fazendeiro ameaçou o casal, de acordo
com a PC. “Acho bom não me bloquear de novo, tá bom? Ou me paga ou vai todo
mundo para a cadeia, beleza?”, escreveu o suspeito.

A ameaça de denunciar o casal à polícia aconteceu pelo Instagram. O suposto
mandante do crime pediu para que o executor o chamasse para conversar pelo
WhatsApp, onde as ameaças continuaram. “Acho bom cumprir o combinado”, escreveu
o suposto assassino.

O genro do fazendeiro chegou a perguntar ao homem “quanto você quer?”. E o homem
disse que queria receber os R$ 20 mil combinados, quando o crime foi
encomendando. O executor até sugeriu parcelar a dívida: “Você manda R$ 6 [mil]
essa semana para mim, eu mando buscar aí R$ 7 [mil] mês
que vem e R$ 7 [mil] no outro mês”.

O homem concordou com o parcelamento, mas depois pediu para o executor esperar.
“Tu não sabe o que está acontecendo aqui”, disse ele. “Não tá indo um processo
ainda. Falei para tu: quando acabar o processo. Aí você vem com essa ameaça para
cima de mim”, completou o genro do fazendeiro.

Conforme as conversas divulgadas pela polícia, o executor e o marido da suspeita
acertaram o crime “no meio do mato”. Esse homem, por sua vez, contratou outros
dois comparsas para matar o fazendeiro.

O assassinato aconteceu em 1º de abril, na zona rural de Campinorte. De acordo
com a Polícia Civil, o pai da suspeita foi morto em uma emboscada, após ser
abordado por três homens enquanto pilotava uma motocicleta. Ele foi atingido com
dois tiros.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp