Quíntuplos não resistem e morrem após o parto

Os três outros bebês dos quíntuplos que nasceram em Goiânia morreram na madrugada deste domingo (16).

Ela deu à luz na manhã de sábado a quatro meninas e um menino. Carla está internada na Maternidade Amparo, se recuperando do parto.

O menino e uma menina já tinham morrido logo depois do parto. Segundo o avô das crianças, Carlos Antônio Oliveira, as cinco crianças já foram enterradas em Nerópolis.

“Os médicos disseram que eles morreram porque nasceram muito prematuros, antes de completar seis meses. Eles já estavam formadinhos, mas ainda fracos. Preferimos fazer o enterro sem velório porque já é uma situação muito chata essa, muito triste”, contou.

A mãe dos bebês, a técnica de enfermagem Carla Divina Faria de Oliveira, de 24 anos, engravidou naturalmente de quíntuplos. Ela estava internada desde a última segunda-feira (10), quando começou a sentir dores.

A gestação estava na 23ª semana e o objetivo era que ela conseguisse esperar mais algumas semanas até o nascimento dos bebês.

GÊMEOS
Carla já havia engravidado de gêmeos, cerca de um ano antes dos quíntuplos, mas os bebês morreram logo após o parto.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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