R$ 4,30: valor do transporte coletivo não será alterado com a nova revisão tarifária

A Agencia Goiana de Regulacao (AGR) finalizou os estudos para a revisão tarifária do Sistema Integrado de Transportes da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiania (SIT-RMTC). Embora as novas referências impactem a tarifa de remuneração do sistema metropolitano, a tarifa para o usuário permanecerá inalterada, no valor de R$ 4,30.
 
Essa revisão tarifária inclui investimentos significativos, como a aquisição de 67 ônibus elétricos, que visam consolidar e melhorar o sistema de transporte coletivo. Conforme afirmou o presidente do Conselho Regulador da AGR, Wagner Oliveira Gomes, todo o processo será submetido a revisões periódicas para garantir o equilíbrio regulatorio do sistema.
 
Segundo o gerente de Regulacao Economica da AGR, Rafael Carvalho, a partir de 1º de maio de 2025, a tarifa de remuneração sofrerá um aumento de 6,48%. Já em 1º de março de 2026, haverá uma redução de 8,19% na tarifa de remuneração. Além disso, haverá ajustes ordinários previstos para dezembro de 2024 e 2025.
 
Durante a 14ª Sessão Extraordinária, o Conselho Regulador também aprovou a revisão da metodologia de cálculo da Tarifa de Uso do Terminal (TUT) e da Classificação dos Terminais Rodoviários do Estado de Goias. De acordo com o presidente da AGR, Wagner Oliveira Gomes, a nova metodologia de cálculo visa premiar a boa gestão dos terminais rodoviários de passageiros.
 
Essas mudanças e investimentos refletem o compromisso da AGR em manter a tarifa do usuário estável, enquanto promove melhorias no sistema de transporte coletivo da região.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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