Rachel Sheherazade resolveu entrar com uma ação contra o SBT, sua antiga empresa, para receber direitos trabalhistas. O processo, que corre na 3ª Vara do Trabalho de Osasco, na Grande São Paulo, pode chegar a nada menos que R$30 milhões.
Outra acusação feita é a de assédio moral. Rachel afirma ter sido censurada dentro da emissora, não tendo seus direitos respeitados e diz ainda que sofreu humilhação quando foi receber troféu do canal. “Eu te chamei para você continuar com a sua beleza, com a sua voz, foi para ler as notícias, e não dar a sua opinião. Se quiser falar sobre política, compre uma estação de TV e faça por sua própria conta”, disse o dono do SBT.
A apresentadora alega que trabalhava como uma funcionária de carteira assinada, com horário fixo para desempenhar suas funções, além de precisar fazer horas extras e plantões, mas era contratada oficialmente como pessoa jurídica.
Outro destaque no processo é o suposto pedido de afastamento da jornalista feito pelo empresário Luciano Hang, dono da Havan. Ele teria reclamado de críticas que a apresentadora fez a ele em suas redes sociais.
Vale lembrar que a jornalista foi dispensada em setembro do ano passado, um mês antes do fim de seu contrato com o SBT. O fato ocorreu logo após a profissional criticar o presidente Jair Bolsonaro, a quem Silvio Santos já mostrou abertamente seu apoio.
Durante seus 11 anos à frente do “SBT Brasil”, Rachel Sheherazade recebia um salário de cerca de R$200 mil, além de R$30 mil de auxílio moradia.