Press "Enter" to skip to content

Radar: Desembarque tucano

O fato da semana na política nacional foi a conversa de Marconi Perillo e Tasso Jereissati, em Brasília, na qual Marconi confirmou oficialmente decisão de disputar no voto a presidência nacional do PSDB. Marconi saiu da conversa reiterando sua convicção de que o partido deva desembarcar do governo Temer no final deste ano. “Eu disse que seria natural o desembarque agora no final do ano, quando os ministros vão se desincompatibilizar para lançar suas candidaturas. O PSDB pode apoiar as reformas e as medidas que sejam a favor do Brasil sem necessariamente precisar estar no governo. O PSDB já deu sua contribuição, não se furtou a colaborar num primeiro momento. Mas agora chegou a hora de nos dedicarmos a eleição presidencial”, sustentou.

Sucessão tucana

No encontro que tiveram semana passada, Tasso Jereissati e Marconi Perillo firmaram um pacto de agendar uma reunião na próxima semana para conversar mais sobre a sucessão no partido.

Jeito tucano

Cardeais do PSDB chegaram à conclusão que qualquer disputa nesse momento pode agravar o racha interno. Cresce a articulação para que haja um revezamento entre Tasso Jereissati (CE) e Marconi Perillo (GO) na presidência da legenda.

Gestão fatiada

Pela articulação, Tasso assumiria primeiro e, passados um ou dois anos, a vaga iria para Marconi, que vai disputar o Senado em 2018.

Entretanto…

Nos bastidores do PSDB o que se fala é que os seguidores de Marconi Perillo não querem saber de fatiamento da presidência e não abrem mão de disputarem o comando da legenda no voto.

Manda quem pode

Numa rodinha, deputados da oposição brincavam que é tão grande o nível de influência da primeira-dama de Goiânia Iris Araújo sobre o deputado Wagner Siqueira (PMDB) que ela recorre constantemente a mensagens de SMS, escrevendo curto e grosso: “Vem cá agora”.

Sem volta

Atônitos com as mudanças, deputados estaduais aliados estão cada vez mais céticos em relação à mudança de discurso do governo na polêmica da redução dos incentivos fiscais.

Fim de linha

Fontes palacianas afirmam que o casamento com o setor produtivo já vinha demonstrando sinais de que caminharia para uma “DR” (expressão usada quando um casal discute a relação).

Ajustes necessários

Conhecedor do assunto, o deputado estadual Lívio Luciano (PMDB), que é integrante de carreira do fisco estadual, defendeu da tribuna da Assembleia melhor adequação dos incentivos fiscais, na perspectiva de corrigir distorções. O que não pode, segundo ele, é que empresas, já enquadradas no Fomentar ou no Produzir tenham outros benefícios, como redução da base de cálculo e crédito outorgado. Integrante da bancada de oposição, Lívio evitou críticas à decisão do governo de reduzir os incentivos em 12,5%.

Apreensão

Executivos dos gigantes das redes sociais – Google, Facebook e Twitter – temem serem envolvidos nos escândalo do envolvimento russo na campanha presidencial que elegeu Donald Trump. Eles foram sabatinados pelo Congresso americano norte-americano.

Deputado tecnológico

O líder do PMDB na Assembleia, José Nelto apresentou o que chamou de “requerimento virtual”, na última sessão antes do feriadão, usando o telefone celular.

Quase uma piada

E o peemedebista não perde a oportunidade para cutucar a administração de Iris Rezende em Goiânia. Diz que a prefeitura de Goiânia deveria instalar painéis nas entradas da cidade orientando os visitantes a trazerem sacos para recolher o lixo que produzirem, que deverá voltar com ele ao destino de origem. “A medida se faz necessária porque em Goiânia a prefeitura não dá conta de recolher o lixo”, justifica Nelto.

Nos tribunais

Caminha para a judicialização a queda de braço entre governo e indústria, na polêmica da redução incentivos fiscais.

Noventena

O governo promete recorrer da decisão da juíza Mônice Zaccariotti, de Anápolis, que suspendeu liminarmente a redução dos incentivos em 12,5%, até que o Estado cumpra noventena.

“Inquietante como campanha de desinformação do ex-agente da KGB Putin faz a cabeça de jovens brasileiros deslumbrados com o vigarista Trump” (Caio Blinder, jornalista).

Acordo

O pedido de licença do vereador Paulinho Graus (PDT), de acordo com peemedebistas, seria um acordo para ter o apoio do casal Iris em 2018, quando pretende se candidatar a deputado estadual. O problema é que a saída permitiu a ascensão do suplente Tiãozinho do Cais (PRTB), que cedeu vaga para o segundo suplente Markin Goya (PMDB).

Desacordo

Markin Goya é desafeto do vereador Clécio Alves (PMDB), que já está atritado com prefeito.

Cabra duro

De um parlamentar estadual peemedebista: “Com jeitinho você consegue tudo com o Clécio, mas no solavanco ele não entrega os pontos”.

Hoje na história

Em 6 de novembro de 1984, o republicano  Ronald Reagan era reeleito presidente dos Estados Unidos.  Considerado como um dos maiores presidentes norte-americano, Reagan foi uma figura política controversa. Seus opositores o ridicularizaram por suas gafes diplomáticas e o chamavam de “caubói inculto”. Em contrapartida, ele foi responsável por uma das mais expressivas altas da economia americana e deixou o governo com uma popularidade com mais 60%, deixando como legado a recuperação da auto-estima do povo estadunidense.

Azedou geral

Mas os industriais não vão questionar somente o não cumprimento da noventena, mas principalmente as mudanças nas regras da tributação. Eles argumentam que seria preciso respeitar o princípio constitucional da anualidade.

Guerra jurídica

O governo estadual está disposto a ir até a última instância para não apenas derrubar a liminar concedida às indústrias farmacêuticas, como também obter decisão definitiva de que pode e deve cumprir uma determinação expedida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE),           que julgou abusivos os índices de renúncia fiscal em Goiás.

Tensão máxima

De um integrante da área econômica do governo: “Quanto mais esticar a corda, pior para aqueles que querem produzir às custas do dinheiro público”.

Bombeiros

O Palácio das Esmeraldas acionou “bombeiros” para tentar apagar as chamas com o setor industrial. Mas tem gente dizendo de ambos os lados que será preciso muita água.

Emendas parlamentares

Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) do Estado para 2018, o deputado Lincoln Tejota (PSD) revela que o Executivo estabeleceu montante de R$ 208 milhões para emendas parlamentares. Portanto, cada deputado poderá apresentar R$ 5,7 milhões em emendas.

Uma vela pra Deus…

O deputado federal e economista Thiago Peixoto (PSD-GO) critica a suspensão de parte da política de incentivos fiscais pela Sefaz. Para ele, em um momento de recuperação econômica, a medida pode gerar desemprego, redução de competitividade, fuga de investimentos e aumento de preços ao consumidor. “Trata-se de medida errada, na hora errada”, argumenta. Entretanto, Thiago destaca a liderança do governador Marconi Perillo (PSDB), segundo o deputado, o responsável pela boa aplicação da política de industrialização.