Dos 77 senadores presentes na votação da reforma trabalhista, apenas a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) não tinha opinião formada sobre o tema, por isso se absteve.

Divergência familiar

Ao contrário da mãe, a economista Ana Carla Abrão Costa, ex-Sefaz-GO, não foge do tema. Defende com vigor a reforma trabalhista: “Além do avanço importantíssimo que é a reforma, há a vitória sobre o corporativismo que tanto mal faz ao Brasil”, argumenta.

Disseram sim!

Já os senadores Ronaldo Caiado (DEM) e Wilder Morais (PP) votaram a favor da reforma.

 O “X” da reforma

Enviado pelo governo no ano passado, o projeto muda trechos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e prevê pontos que poderão ser negociados entre empregadores e empregados e, em caso de acordo coletivo, passarão a ter força de lei.

Direitos preservados

Outros pontos, como FGTS, salário mínimo, 13º salário, seguro-desemprego, benefícios previdenciários, licença-maternidade, porém, não poderão ser negociados.

Máquinas recolhidas

As obras do BRT na região Sul de Goiânia começaram a todo vapor há 15 dias, mas o ritmo agora é devagar, quase parando.

Todos na berlinda!

Nos diálogos com parlamentares, na luta pela sobrevivência política, o presidente Michel Temer tem dito que se cair, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira serão os próximos.

Operação desmonte

O procurador Deltan Dallagnol disse ontem que houve redução da equipe da PF voltada exclusivamente à Lava Jato.

Bom de voto

Por falar em Dallagnol, o procurador aparece em segundo lugar na disputa por uma das duas vagas de senador pelo Paraná, nas eleições de 2018, de acordo com levantamento realizado pelo Paraná Pesquisas.

Frase do dia

“Chega dessa república do nhem-nhem-nhem” (Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República).

De plantão

O deputado federal presidiário, Celso Jacob (PMDB), foi escalado entre os 17 titulares da Comissão Representativa do Congresso Nacional para exercer algumas prerrogativas do Congresso durante o recesso parlamentar, de 18 a 31 de julho.

Sabatina

Indicada para Procuradoria-Geral da República, a goiana Raquel Dodge foi sabatinada ontem pela Comissão de Justiça do Senado.

De cima pra baixo

O PMDB fechou questão: Vai punir deputados do partido que votarem pela abertura de processo contra o presidente Michel Temer.

Exigência de fidelidade

O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), disse ontem que “quem não cumprir a decisão será enquadrado pelo conselho de ética do partido e sofrerá punição”.

Ação no STF

O deputado Delegado Waldir (PR) tentou judicializar uma ação de seu partido, respaldada pelo Regimento Interno da Câmara, que é a troca de integrantes de comissões – ele foi um dos quatro parlamentares retirados pelo PR da CCJ da Câmara, por ter declarado apoio à cassação do mandato do presidente Temer.

Improcedente

A ministra do STF, Cármen Lúcia, rejeitou pedido contra as mudanças na CCJ, argumentando que “não compete ao Poder Judiciário, por mais que se pretenda estender suas competências constitucionais, analisar o mérito de um ato político conferido  à autonomia de outro poder estatal, como é descrito na presente ação”,  sentenciou a ministra.

Resumo da ópera

Delegado Waldir saiu bem na fita ao se insurgir contra o rolo compressor da direção nacional do PP, mas não conseguiu o mesmo êxito no STF.

Esquerda, volver!

Dos senadores que votaram contra a reforma trabalhista, chamou a atenção o voto do senador Fernando Collor (PTC-AL). Quando foi presidente da República, Collor defendia a simplificação das normas que regulam as relações de trabalho.

Nelto joga pedra

Líder do PMDB na Assembleia Legislativa, o deputado José Nelto diz que vai gravar vídeos toda semana com obras inacabadas do governo. Na época do PMDB poderia ter feito o mesmo em relação às obras do HGG, Parque da Criança e derrubada da Santa Casa para construção do Hospital do Servidor Público, que nunca saiu do papel.