Radar: Guerra fiscal

As relações de Goiás com o Distrito Federal, que hoje são boas, podem azedar. É que o presidente Michel Temer sancionou lei que convalida a concessão de benefícios fiscais e concede remissão e anistia a créditos tributários referentes ao ICMS. A medida vai beneficiar o DF.

O “X” da questão

A polêmica está no paragrafo 8º do artigo 3ª, pelo qual os estados poderão aderir às isenções e incentivos e aos benefícios fiscais concedidos por outra unidade federativa da mesma região.

DF beneficiado

Em miúdos, significa que o Distrito Federal ficará liberado para adotar a mesma política de Goiás para atrair empresas e recuperar parte do setor produtivo que migrou para o estado vizinho em busca de melhores condições para se manterem em atividade.

Nada a ver

André Rocha explica que a foto em que ele aparece, juntamente com o deputado Alexandre Baldy (Podemos) ao lado do presidente Temer, não tem nada a ver com a polêmica estrada que cortaria do Parque do Xingu.

Outra pauta

Rocha esclarece ainda que tratava-se da entrega de um Manifesto de Apoio ao Programa RenovaBio, assinado pelo governador Geraldo Alckmin (SP), com o apoio integral do setor sucroenergético e 45 entidades do setor produtivo nacional.

Encontro nacional

O governador Marconi Perillo participa quinta-feira, em São Paulo, de mais uma reunião deliberativa do Movimento Brasil Competitivo, idealizado pelo empresário Jorge Gerdau.

Alegre, alegre!

Iris Rezende está cada vez mais feliz feito pinto no lixo.

Parada dura

Os políticos estão preocupados com os custos da campanha de 2018. Sem doadores privados, já tem muita gente pensando em desistir até da reeleição.

Mercado inflacionado

A conversa que rola nos bastidores é que uma campanha para deputado federal não sairia por menos de R$ 10 milhões.

Sem igual

Ontem, mais uma prova. Dos programas sociais do governo estadual, o Bolsa Universitária é, de longe, o mais capilar, o mais representativo, transparente, e útil para a sociedade.

Mordida do Leão

Vem mais tunga por aí. De acordo com o Estadão, Temer confirma que governo estuda nova alíquota de Imposto de Renda.

Perguntinha

Quando os políticos brasileiros vão parar de paparicar bispos, reverendos, pastores, padres, cardeais e arcebispos por causa de voto?

Em tempo

Existe coisa mais insignificante do que aniversário de pastor?

Tô fora!

O vereador Kleybe Morais (PSDB) formalizou ontem  pedido de desligamento do bloco parlamentar “Por uma Goiânia Melhor”.

Cruz, credo!

A conversa rolou ontem na Câmara Municipal de Goiânia: Funcionários da obra do BRT estão com salários atrasados.

“Presidente da Carestia”

A popularidade do presidente Temer, que já estava em frangalhos, ontem despencou mais ainda; tudo por conta do pesado aumento dos combustíveis nas bombas.

Distensão política

No passado ninguém poderia imaginar: Iris Rezende confirmou que vai à inauguração do Sistema Produtor Mauro Borges, no próximo dia 21.

Não dá

De um líder peemedebista na Assembleia Legislativa: “O PMDB não pode ter um candidato a governador citado na Lava Jato”.

Frase do dia

“A vida pública nos impõe preocupações, mas também nos alegra” (Iris Rezende, prefeito de Goiânia)

Cabo eleitoral

No PMDB, um dos mais empolgados com o apoio do partido ao senador Ronaldo Caiado (DEM) é o deputado estadual José Nelto.

Azedou geral

As declarações do senador Ronaldo Caiado (DEM) à imprensa rio-verdense ecoaram na base aliada. Ontem a procura pelo áudio era intensa.

“Seria interessante”

O deputado estadual Henrique Arantes (PTB) disse ontem que a indicação da vice na chapa de governador da base aliada seria “um bom espaço” para o partido.

Pegando fogo

Em Luziânia a coisa está assim: O prefeito Cristovam Tormin (PSD) não engole o primo Diego Sorgatto (PSB), que não engole a deputada-secretária Lêda Borges (PSDB).

Saia justa

Ontem, em Luziânia,  na inauguração da GO-520, o prefeito Cristovam Tormin (PSD) disse ao deputado Santana Gomes (PSL): “O senhor não dá conta aprovar nenhuma emenda, deputado?”.  Santana (foto) fechou o semblante com cara que não gostou da brincadeira.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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