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Radar: Investigação aberta

Com quinze assinaturas de deputados, a Assembleia Legislativa abre Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Agência de Turismo de Goiás, presidida por Leandro Garcia (foto). Ele foi indicado para o cargo pela deputada federal Magda Mofatto (PR) e estaria disposto a disputar cadeira de deputado estadual em 2018.

Ovelhas desgarradas

Para ser instalada, a CPI precisaria de no mínimo 14 assinaturas. Quatro  deputados da base aliada do governo se juntaram à oposição para garantir a CPI: Claudio Meireles (PR), Lissauer Vieira (PSB), Diego Sorgatto (PSB) e Marquinho Palmerston (PSDB).

De primeira

O leitor de Radar ficou sabendo primeiro que havia um grupo de parlamentares, inclusive da base aliada, querendo investigar o reinado de Leandro Garcia na Goiás Turismo.

Longo caminho

De um analista político, a respeito da lista do ministro Edson Fachin: “Isso é ação para no mínimo dez anos”.

Zero a Zero

Na lista de investigados no caso Odebrecht, os tucanos venciam o jogo até os 44 minutos da prorrogação, aí os peemedebistas empataram a partida.

Defesa das missões

Do presidente de Assembleia Legislativa, José Vitti (PSDB): “A vinda da Caracal para Goiás é uma resposta aos setores atrasados e provincianos da política de Goiás que criticam as missões internacionais”.

Às moscas

Por conta a divulgação da lista de Edson Fachin, o Congresso Nacional virou ontem uma cidade fantasma, mesmo antes do início da chegada da sexta-feira santa.

Na corda bamba

Especula-se, nos bastidores da base aliada estadual, a saída do presidente da Goiás Turismo, Leandro Garcia, alvo de ataques de deputados aliados ao governo.

Regenerado?

Para quem acha que tudo está perdido no Brasil, uma boa notícia, no mar de lama da nação tupiniquim: O deputado federal Paulo Maluf (PP) não apareceu na lista da Odebrecht.

Explicações formais

Em função da lista de políticos citados nas deleções premiadas da Odebrecht, a terça e quarta-feiras  foram marcadas por notas oficiais.

Aviso aos navegantes

É tempo para submergir.

Pau na moleira

O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), disse ontem que a abertura de inquérito determinada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, desgasta “de certa forma” políticos tradicionais, inclusive do PSDB.

Homem de fé

Chamou a atenção do apelido do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Maguito Vilela na lista da Odebrecht: Padre.

Em tempo

Uma coisa é lista, outra coisa é condenação judicial.

Reflexo negativo

Um dia após a divulgação dos novos alvos da Lava Jato,  já tinha  político em Brasília defendendo que o governo retire de pauta a reforma da Previdência.

Apenas o começo

O que se fala em Brasília é que a lista de Fachin deve estimular novas delações de premiadas de empreiteiros.

 Frase do dia

“Vamos colocar as cartas na mesa”. (FHC, sobre a lista de Fachin)

 Fundo do poço

Veja no que se transformou a política brasileira. As delações da Odebrecht citam cinco ex-presidentes da República vivos: Sarney, Lula, Dilma, Collor e FHC.

Os de sempre

O PT lidera a Lista de Fachin, com 22 políticos, quase empatado com o PMDB, que tem 20 na mira da Polícia Federal. O PSDB tem 15 políticos sob suspeita.

Propina em números

Um dos delatores da Odebrecht garante que a propina nas obras do Aeroporto Internacional de Goiânia, que demorou 11 anos para ser construído, foi de 3% em cima de R$ 257 milhões, ou seja: R$ 7,7 milhões.

Sinais de recuperação
Na avaliação do deputado federal Roberto Balestra (PP),  o País começa a dar sinais mais fortes de recuperação da economia, tendo em vista que a inflação já recuou, se comparada à expectativa do Banco Central, e deve fechar 2017 em 4,09%. Para o deputado, o pior da crise já passou.

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