“Eu sofri um ano e meio de cabeça erguida e não vai ser agora que vou me abater”, disse ontem o governador Marconi Perillo, fazendo um paralelo entre a Operação Monte Carlo e as delações premiadas da Odebrecht. Marconi disse que estará à disposição, assim que tiver todos os elementos, para esclarecer os assuntos levantados. A declaração foi ontem, no lançamento do 1º Festival Gastronômico de Terezópolis, quando recebeu de presente do prefeito Francisco Alves de Sousa, o Juninho, um chapéu de vaqueiro.
Por conta própria
Marconi disse ontem que a Odebrecht não ganhou sequer uma licitação no governo do Estado no Estado e que, no Entorno de Brasília, a Saneago fez obras de saneamento por execução direta.
Pedra no sapato
A morte do estudante Roberto Campos da Silva, de 16 anos, no Residencial Araguaia, por policiais da PM, bate de frente com o discurso humanista do secretário estadual de Segurança Pública, Ricardo Balestreri.
Consternação
Dor e comoção social marcaram ontem o enterro do corpo de Robertinho, que sonhava concluir os estudos no Canadá. Amigos, a maioria jovens, choravam copiosamente.
Barbárie moral
Há um grande alvoroço com as delações da Odebrecht. Realmente o Brasil apodreceu, é preciso consertar tudo. No entanto, as delações precisam ser provadas. Se não, vira uma barbárie moral.
Processar o delator
Os delatados não podem ser condenados a priori. No entanto, as defesas deles são frágeis, porque não convencem ninguém. Nenhum deles fala em processar o delator. Se não falam, passam a impressão de que têm culpa no cartório.
Orçamento impositivo
Ontem, na Comissão de Finanças, os parlamentares estaduais discutiram PEC de autoria do deputado Henrique Arantes (PTB), que reverte parte da receita estadual em emendas parlamentares para serem distribuídas em forma de investimentos entre os municípios.
A volta de Daniel
O deputado federal Daniel Vilela (PMDB) reapareceu nas redes sociais, após a polêmica lista de investigados na Operação Lava Jato, anunciando emenda de R$ 50 milhões para obras no aeroporto de Jataí.
Quanto mais mexe…
A ordem no Paço Municipal é falar o mínimo possível de Lava Jato e focar na ação administrativa.
Parecer favorável
O senador Wilder Morais (PP) é relator de projeto que autoriza uso do FGTS para pagamento de dívidas com Fies e faculdades. Diz que dará parecer pela aprovação.
Congelamento de gastos
Espera-se para hoje, na Assembleia Legislativa, a devolução dos pedidos de vista à PEC do Teto de Gastos.
Matéria polêmica
O senador Ronaldo Caiado (DEM) manifesta preocupação em relação ao projeto de abuso de autoridade. “Temos que nos certificar que não haverá cerceamento do trabalho da polícia, MP e Judiciário”, afirma.
Proteção às crianças
O Senado aprovou ontem projeto de autoria do senador Cristovam Buarque (PPS-DF) que torna inelegíveis políticos denunciados pelo Ministério Público por crime de prostituição infantil.
Natimorta
Cresce, entre deputados da base, tese de esvaziamento da CPI para investigar a Goiás Turismo. Chegou-se à conclusão de que trata-se de birra pessoal do deputado Cláudio Meirelles (PR) com o presidente da Agência, Leandro Garcia.
Caravana do FCO
José Eliton representou Marconi ontem, na abertura da Caravana FCO, evento organizado pelo Banco do Brasil para apresentar oficialmente o Fundo ao mercado.
Aleluia, irmão!
Amigo comum de Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Marconi Perillo, o pastor Oídes José do Carmo foi promovido a bispo da Igreja Assembleia de Deus. Ele é o atual presidente da CONEMAD – Convenção Nacional das Assembleias de Deus Ministério Madureira.
Evangelho político
Oídes do Carmo é irmão do ex-deputado Luiz Carlos do Carmo (PMDB), hoje suplente do senador Ronaldo Caiado (DEM). Ele também é genro do 1º suplente do PSDB na Assembleia Legislativa, o cantor gospel Henrique César Pereira, que obteve 25.470 votos em 2014.
Tigresa assumida
Desde que deixou a Secretaria da Fazenda e mudou de mala e cuia para São Paulo, a economista Ana Carla Abrão tem evitado comentários sobre o Estado de Goiás. A única exceção, via twitter, tem sido para louvar sua paixão recolhida pelo Vila Nova Futebol Clube.
Máquina deteriorada
O secretário municipal de Finanças, Oseias Pacheco, disse ontem na Câmara Municipal de Goiânia que a atual administração não sabia que a máquina estava “tão deteriorada”, mas já pagou muitas dívidas. O secretário ainda que a folha de pagamento da prefeitura teve redução de R$ 5 milhões/mês, quando comparada com 2016.