Radares de velocidade começam a funcionar em outubro nas BRs 153, 080 e 414 

A partir de outubro, os radares de velocidade começarão a funcionar nas BRs 153, 080 e 414, em Goiás. Os motoristas devem redobrar a atenção para evitarem multas. Em alguns pontos, os equipamentos já estão em funcionamento em caráter educativo. De acordo com a concessionária Ecovias do Araguaia, responsável pelo trecho, o trabalho pedagógico visa habituar os condutores à novidade. 

O início da punição aos “apressadinhos” depende da conclusão das fases de instalação física, ajustes sistêmicos, aferição e integração com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) dos radares. “As instalações e funcionamento dos equipamentos seguem o cronograma do Programa de Exploração da Rodovia”.

As multas para veículos que excederem  80 Km/h nas vias de trânsito rápido e 110 Km/h nas rodovias de pista dupla. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera infração média quando a velocidade for superior à máxima em até 20% e aplicação de quatro pontos na carteira de motorista e multa de R$ 130,16. 

A infração grave ocorre se a velocidade for superior à máxima em mais de 20%, o que acarreta cinco pontos e multa de R$ 195,23. Quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50%, a infração é considerada gravíssima, o que decorre sete pontos na carteira mais multa de R$ 293,47.

A cobrança de pedágio também deve começar em outubro nas BRs 153, 080 e 414. Sete praças começam a cobrança, a partir da próxima segunda-feira, 3. Os valores variam de acordo com a categoria do veículo, variando de R$ 8,30 a R$ 14,20, podendo chegar a R$ 113,60 no caso de caminhões com reboque. O pagamento será nos municípios de Jaraguá, Hidrolina, Campinorte, Estrela do Norte e Porangatu, no caso do BR-153, em Corumbá de Goiás, na BR-414 e em Santa Rita do Novo Destino, na BR-080.

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Um em cada cinco brasileiros vive de aluguel, aponta o IBGE

Censo 2022: 1 em 5 Brasileiros Moram de Aluguel

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados do Censo Demográfico 2022 que mostram um aumento significativo no número de brasileiros que moram de aluguel. De acordo com a pesquisa “Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios – Resultados preliminares da amostra”, publicada nesta quinta-feira, 20.9% da população brasileira vive em domicílios alugados, o que representa o maior percentual observado nos últimos 42 anos.

Essa porcentagem é superior à registrada no Censo de 2010, quando 16.4% da população vivia de aluguel. Em números absolutos, foram 42.167.279 pessoas a declarar que moram de aluguel em 2022, um aumento de 35% em relação a 2010, quando esse número era de 31.154.956. Em comparação com o ano 2000, houve um crescimento de 104.31%, quando 20.638.682 pessoas viviam de aluguel.

O número de residências alugadas também disparou, atingindo 16.111.359 em 2022, um aumento de 56% em relação a 2010, quando eram 10.326.941, e 158% superior ao registrado em 2000, com 6.238.673 residências alugadas.

A tendência de aumento no aluguel reflete uma mudança significativa nas preferências e condições de moradia dos brasileiros. Enquanto 72.7% da população (146.9 milhões de pessoas) ainda reside em domicílios próprios, essa porcentagem representa um recuo de 3.3% em relação a 2010, quando 75.2% viviam em casas próprias.

Esses dados indicam que o mercado imobiliário brasileiro está passando por transformações, com mais pessoas optando por morar de aluguel do que em décadas anteriores.

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