Radares do Alto Tietê continuam sem operação quatro meses após instalação

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Quatro meses após a instalação, os radares do Alto Tietê ainda não estão em operação. Em maio, os equipamentos foram instalados nas rodovias Mogi-Salesópolis (SP-88) e Mogi-Guararema (SP-66). Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), os radares deveriam começar a funcionar no mesmo mês. No entanto, ao ser questionado pelo DE sobre a operação dos equipamentos, o DER informou apenas que “os equipamentos já foram implantados e estão em fase de testes, etapa necessária antes do início da operação.” As rodovias estão há quase cinco anos sem fiscalização.

De acordo com o DER, nas duas rodovias são 12 equipamentos instalados. O departamento reforçou que a instalação dos equipamentos é de responsabilidade da empresa contratada, conforme previsto em contrato. Os pontos selecionados foram definidos após uma análise dos fatores de risco, como índices de acidentes, histórico de excesso de velocidade, características geométricas da via, pontos críticos e com travessia de fauna. A autarquia reforçou que irá comunicar a população sobre o início da operação nos canais oficiais do governo estadual, imprensa e Diário Oficial do Estado após a conclusão dos testes.

Os pontos previstos para a instalação dos radares no Alto Tietê são em Mogi-Salesópolis (SP-88) e Mogi-Guararema (SP-66). Na Rodovia Índio Tibiriçá (SP-31), em Suzano, 11 novos radares estão em fase de testes. Segundo o DER, os equipamentos estão espalhados em diversos trechos da rodovia no município. O prazo era de 45 dias para os testes, seguido do processo de homologação que pode levar mais 60 dias antes do início da operação efetiva. Durante todo esse processo, não haverá autuações.

Dados do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga) apontam uma redução de 21,7% nas mortes no trânsito no Alto Tietê em julho deste ano. No período, foram registradas 18 mortes, com 14 vítimas homens e quatro mulheres. Entre as vítimas, 11 estavam conduzindo veículos, seis eram pedestres e uma era passageira. A análise das mortes revelou que nove ocorreram por atropelamento, seis em colisões e três em choques, sendo que oito vítimas estavam em motos, três em automóveis e uma em caminhão.

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