Rafael Lara é o novo presidente da OAB-Goiás

Nesta sexta (19), advogados goianos escolheram Rafael Lara como o novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO). Ele ocupará o posto até 2024 em substituição a Lúcio Flávio Paiva, que apoiava a sua candidatura. Ele venceu com 39,47% dos votos, ficando pouco mais de 5% à frente do segundo colocado.

O principal adversário de Rafael era Pedro Paulo, que computou 34,11% dos votos. Em seguida apareceram Rodolfo Otávio, com 14,90%, e por último, Valentina Jungmann que teve 11,52% dos votos.

A disputa pela presidência foi acirrada. Durante toda a campanha os ânimos se exaltaram e nas redes sociais houve muita troca de farpas e acusações pelo eleitorado de Rafael Lara, Pedro Paulo, Valentina Jungmann e Rodolfo Mota. A campanha pela sucessão de Lúcio Flávio também foi cara. Somados, os gastos previstos pelos quatro candidatos ultrapassava R$5 milhões.

Uma pesquisa divulgada ontem (18) pelo instituo Serpes já indicava a vitória de Lara. Entre as propostas dele estão uma certificação da OAB em conjunto com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para atestar a capacidade técnica dos profissionais no âmbito municipalista e Anuidade Única para advogados de Goiás e do Entorno.

Apuração dos votos / Foto: reprodução.

Eleição em números

Mais de 25 mil advogados foram às urnas escolher o novo presidente da OAB-GO na capital e nas subseções. A quantidade de votantes na eleição é bastante inferior ao total de profissionais inscritos da Ordem. Ao todo, são 62.140 advogados inscritos na OAB-GO, sendo apenas 40.644 (65,4%) em atividade. A apuração foi transmitida online pelo Youtube.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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