Raios já passam de 100 mil no início do período chuvoso deste ano, em Goiás

A temporada de raios, trovões e muita chuva mal começou e Goiás já registra mais de 100 mil ocorrências de descargas elétricas. O fenômeno climático tende a ocorrer com mais frequência no estado devido à previsão do tempo de mais tempestades.

No ano passado foram mais de cinco milhões, de acordo com os sistemas de monitoramento. Uma das consequências dos raios mais comuns é a queda de energia elétrica em 20% das interrupções, além de curtos-circuitos, queima de equipamentos e acidentes fatais. 

Goiás tem algumas regiões em nível de alerta e de atenção, segundo o boletim meteorológico Climatempo para esta quarta-feira, 5. Há  risco de chuva forte para a capital e de temporais no Centro-Sul e Leste do estado, além de chances de chuva moderada a forte com raios e vento forte no norte e Centro-Oeste do estado.

Podem ocorrer alagamentos e deslizamentos isolados e transtornos que provocam reflexos na mobilidade urbana em uma ou mais regiões da cidade.

“Ao ser detectada uma região com aumento considerável de descargas atmosféricas, as equipes de manutenção são acionadas, permitindo aos técnicos um maior tempo para planejar as ações em campo. No caso de queda de árvore, a recomposição da rede demanda mais tempo, pois muitas das vezes é preciso substituir postes, trocar vários metros de cabos e substituir transformadores, além de retirar a vegetação”, explica o diretor de Operação e Manutenção da Enel Distribuição Goiás, Vinicyus Lima.

Em caso de falha temporária, a retomada do serviço ocorre a partir de um clique no Centro de Operações na capital ou mesmo pela religação automática por meio de  religadores e chaves telecomandadas instalados em Goiás. A digitalização da rede elétrica permite dispensar o envio de equipes ao local do acidente.

A orientação é não sair de casa e/ou permanecer em local seguro. A descarga elétrica pode causar queimaduras e até matar. Além disso, os aparelhos eletrônicos devem ser retirados da tomada devido ao risco de queima e nunca se aproximar de fios elétricos rompidos. Em caso de acidente, basta ligar para o teleatendimento da Enel Goiás no 0800 062 0196 ou para o Corpo de Bombeiros no 196.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp