Rajoy destitui governo catalão e convoca eleições para dezembro

Primeiro Ministro espanhol nomeou vice-presidente do país como líder da Catalunha

O governo da Espanha destituiu neste sábado (28) o presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, e o Executivo dessa comunidade autônoma, em aplicação do Artigo 155 da Constituição, depois que o Parlamento regional aprovou na sexta-feira (27) uma declaração de independência. A informação é da Agência EFE.

O Boletim Oficial do Estado (BOE) publica hoje o decreto real, pelo qual se formalizam as ordens, estipulados na própria sexta-feira em Conselho de Ministros pelo governo presidido por Mariano Rajoy, líder do conservador Partido Popular (PP).

O BOE publica também a convocação de eleições para o Parlamento da Catalunha e a sua dissolução, com data de ontem, e fixa o pleito para 21 de dezembro, após uma campanha eleitoral de 15 dias.

Tais disposições fazem parte das medidas adotadas pelo governo de Rajoy ao amparo do Artigo 155 da Constituição espanhola de 1978.

Chefe da Polícia destituído

Os decretos reais incluem também a destituição de diferentes funcionários de alto escalão da Generalitat da Catalunha (governo regional), assim como uma ordem do Ministério do Interior pela qual se destitui Josep Lluís Trapero Álvarez como major (chefe superior) dos Mossos d’Esquadra, corporação da polícia autônoma catalã.

O BOE publica, além disso, outro decreto real de medidas em matéria de organização da Generalitat pelo qal se suprimem os escritórios e “embaixadas” catalãs no exterior e são cessados os delegados em Bruxelas e Madri.

Apoio internacional

Em nível internacional, o governo de Rajoy recebeu apoio de vários países, entre is quais os Estados Unidos, a Alemanha, a França, a Itália e o Reino Unido, e o de destacadas instituições como União Europeia (UE), a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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