Ramón e Emiliano dizem que precisam de tempo no Corinthians e prometem “dar a vida” por título
Técnico e auxiliar analisam vitória sobre o Santos e projetam duelo contra o Barcelona-EQU
Ramón e Emiliano Díaz chegaram à Neo Química Arena neste domingo sob o risco de demissão e saíram com o Corinthians [https://de.globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/] classificado para uma final de Campeonato Paulista depois de cinco anos.
Após a vitória por 2 a 1 sobre o Santos [https://ge.globo.com/sp/futebol/campeonato-paulista/jogo/09-03-2025/corinthians-santos.ghtml], técnico e auxiliar do Corinthians [https://de.globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/] trataram com naturalidade a pressão que recebem e destacaram a necessidade de paciência para desempenharem seus trabalhos.
– Sabemos que no 3 a 0 (derrota para o Barcelona de Guayaquil, na quarta) fomos abaixo, e claro que tem que ser principalmente tentar jogar. Se a gente jogar, geramos futebol, podemos chegar como fizemos hoje. A equipe mantendo a tranquilidade, sabemos que existe a pressão pela situação difícil, mas o time está forte mentalmente, está bem. Hoje sinto orgulho porque a equipe mostra caráter e determinação nos momentos difíceis, e a torcida sente isso – disse o treinador.
– Temos confiança no time, temos trabalho. Precisamos de tempo, mas vamos recuperar bem para fazer uma grande partida. E obrigado aos torcedores pelo apoio – declarou Ramón, que mais adiante na entrevista ressaltou que “futebol é construção” e é preciso ir crescendo pouco a pouco.
Emiliano também falou sobre as cobranças da torcida, da diretoria e da imprensa:
– Encaramos com muita tranquilidade, a gente sabe que está em um dos maiores clubes do Brasil. O elogio é muito grande, a crítica também é muito grande. Estamos acostumados com isso, sempre trabalhamos em clubes com pressão e exigência. Vemos com total naturalidade. Internamente sabíamos que hoje faríamos bom jogo – comentou o auxiliar, que admitiu um desentendimento no vestiário da equipe [https://ge.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2025/03/07/treta-no-vestiario-e-clima-de-cobranca-os-bastidores-da-derrota-do-corinthians-na-libertadores.ghtml] na última quarta, na partida contra o Barcelona-EQU.
Ramon Díaz em Corinthians x Santos — Foto: Marcos Ribolli
Raniele é um jogador muito inteligente, que nos permite jogar com uma linha de três quando te atacam e de volante. Infelizmente não pode jogar na Copa. Se verem, foi um jogador muito importante para a gente, cresceu muito com nós e com o grupo. Por sorte, falamos com ele, fez um grande esforço, não teve nenhum inconveniente, nenhum problema, vai seguir trabalhando, cuidando. Martínez fez um grande jogo. Todo o grupo, toda a equipe fez um grande jogo taticamente, contrastando com o jogo deles. Sabíamos que temos potencial adiante, no início da entrevista disse que era importante nosso ataque com Garro, Memphis e Yuri, geradores de futebol. Vou contente, porque o grupo respondeu. Não gostamos de jogar como jogamos no Equador, mas pode acontecer. Agora vamos tratar de recuperar para fazer um grande jogo na quarta.
Para um time da envergadura do Corinthians [https://de.globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/], cinco anos sem chegar na final, a emoção que sentimos no vestiário foi única. Estamos a dois jogos de fazer história para nosso nome ficar. No ano passado, fazer um jogo importante assim, precisa fazer jogo contuntende da envergadura do Santos, time muito grande, com elenco qualificado, com um treinador muito difícil de enfrentar. Estamos esperançosos com quarta-feira, vai ser uma festa e esperamos estar à altura, ter calma e poder golpear. Temos elenco, força, o que se vê aqui dentro não se vê em nenhuma parte do mundo. Jogamos cinco clássicos em distintas partes do mundo, e aqui é inigualável. Estamos ansiosos para quarta-feira.
Sempre sentimos o apoio total deles. Nós pedimos para falar com eles, precisávamos dar explicações. Falamos tudo o que tínhamos que falar, vai ficar lá dentro, claro. Sabem da confiança no elenco que temos. Vamos lutar até o fim. Temos personalidade para demonstrar isso, temos em todos os times que tivemos e o grupo mostrou essa valentia no ano passado. Depois de cinco anos, estamos em uma final. É virada de chave, desfrutar um pouco, não foi fácil. Primeiro Paulistão que jogamos e estamos na final, gratificante para a gente, e muitos jogadores estão jogando pela primeira vez. Foram muitas horas de trabalho, sofrimento, viagens. Jogamos com chuvas…foi um torneio duríssimo. Enfrentar um grande rival e chegar na final, é feliz. É baixar a bola e desfrutar que estamos em uma final de novo.
Difícil falar isso. Temos 10 títulos. Foram títulos gratificantes, difíceis também. Falar isso é difícil, mas seria muito importante, porque agarra…