Rapper Hungria e segundo caso de intoxicação por metanol no DF são descartados após exames toxicológicos

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Metanol: suspeita de paciente em UTI no DF também é descartada; não há novos casos em apuração. Caso foi excluído para intoxicação após realização de exame toxicológico. Homem de 47 anos teve AVC e está na UTI do Hospital de Base.

Perícia de bebidas destiladas adulteradas descarta contaminação acidental e afirma que metanol foi adicionado de forma criminosa. As secretarias de saúde de Goiás e do Distrito Federal informaram que foi descartado, nesta quinta-feira (9), o segundo caso suspeito de intoxicação por metanol de um paciente internado no DF. O caso do rapper Hungria já tinha sido descartado na semana passada. Esse novo caso, o segundo registrado, também foi descartado após um exame toxicológico.

O paciente, um homem de 47 anos, da cidade de Padre Bernardo, em Goiás, deu entrada na UPA de Brazlândia na sexta-feira (3) com sintomas de intoxicação. Ele chegou à unidade de atendimento na madrugada, já em estado grave, e recebeu atendimento imediato. De tarde, foi transferido para a UTI do Hospital Regional de Santa Maria, onde exames complementares detectaram que o paciente tinha sofrido um “acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico extenso” – condição que agravou ainda mais o quadro. Em razão disso, no sábado, o homem foi transferido para a UTI do Hospital de Base, no centro de Brasília – unidade de referência em neurologia.

Questionados sobre o caso, a Secretaria de Saúde do DF e o Iges-DF não responderam até a última atualização desta reportagem. Exames de rapper Hungria descartam intoxicação por metanol. O rapper Hungria, de 34 anos, foi internado no DF Star, em Brasília, na última quinta-feira (2), após apresentar sintomas semelhantes aos da intoxicação por metanol. O artista apresentava dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva e acidose metabólica. No domingo (5), Hungria recebeu alta médica após quatro dias internado na UTI do hospital.

Exames laboratoriais realizados pela Polícia Civil atestaram que não havia metanol nas garrafas compradas pelo artista no DF, horas antes da internação. Os exames de sangue apontaram que foi encontrado metanol no corpo do cantor, no entanto, o nível não aponta uma “concentração tóxica”. Em nota, a Secretaria de Saúde explicou que essa quantidade de metanol pode ter vindo de bebidas alcoólicas seguras e não adulteradas.

A pasta informou na terça-feira (7) que mantém como descartada a suspeita de intoxicação por metanol do rapper Hungria. Além de procurar a unidade de saúde mais próxima de casa – seja um posto de saúde, uma UPA ou um hospital –, os moradores do DF com suspeita de intoxicação podem ligar para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox). Os números são: (61) 99288-9358 e 0800 644 6774. Em caso de suspeita de ingestão de metanol, o Ciatox também pode ser acionado. Leia mais notícias sobre a região no DE DF.

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